sexta-feira, 11 de novembro de 2011

COOPERATIVISMO







Baseado no texto: Cooperativismo, cidadania e a dialética da exclusão/inclusão: O sofrimento ético- político dos catadores de material reciclável.  Por Daiani Barboza.


Hoje há o estigma que é caracterizado pela preeminência capitalista e que está atrelada a globalização, em contra partida depara-se com aspectos que elucidam características marcantes como, o desemprego, a pobreza, o trabalho informal, assim sendo compondo um maior número das heterogeneidades sociais que vivem na informalidade. O artigo acerca-se em compreender a problemática existencial, social, política, econômica e cultural que envolve os catadores de material reciclável de Criciúma e a partir disso busco entender como as práticas cooperativas auxiliam o cidadão dado como excluído a articular bem tais situações tentando fazê-lo desenvolver sua autonomia.
O estudo é fundamentado na psicologia social, as quais são norteadas pelos estudos teóricos e práticos, de Sawaia, por possuir a práxis, uma visão crítica da mesma e também pela sua concepção de homem, sendo ela a concepção do mesmo como ser afetivo, contextualizado historicamente e dialeticamente, sendo ele capaz de se desenvolver de forma autônoma. E como fazer esse cidadão tornar-se autônomo? Para isso se faz necessária à superação do determinismo, autoritarismo, massificação e da racionalidade instrumental, essa busca é denominada “potencial de ação”.
 Quando se referencia a prática cooperativa há a hipótese que todos os associados possuem direitos iguais, uma estrutura de poder democrática, viabilizando a inclusão social, além da qualidade de vida das pessoas envolvidas no processo, portanto quando entrevistada, a diretoria, não informa muito a respeito da história e condições da CCMR, mas cita que há um desinteresse dos associados no dado momento. É observável inicialmente que a direção não operava de modo adequado ao referencial teórico eleito para definição de cooperativa, além de perceber de fato a falta de participação nas atividades dos membros da cooperativa. Partindo do processo de conhecimento da esfera real dos associados, como condições de vida, o trabalho, as dificuldades, os anseios, bem como as ações e desejos em relação ao cooperativismo no CCMR, após investigação percebeu-se que os associados estavam desacreditados desobjetivando ao que se refere à comunidade e todo processo do trabalho.
Portanto a aplicação da psicologia social buscou a resolução dos problemas sociais na comunidade CCMR, foi preciso ter um olhar clínico, crítico e sensível, considerando as representações inerentes desses indivíduos sem subjugá-los, assim obtendo informações fundamentais que representem o contexto social do cidadão, o texto elucida que os profissionais realizaram a busca junto ao sujeito e o conhecimento do objeto de conhecimento.
As necessidades observadas nesse contexto que é a de reestruturação da CCMR é o objetivo da inclusão social dos cidadãos, ampliando a noção de cidadania, privilegiando o trabalho como um dos meios de sobrevivência junto de uma consciência crítica e uma construção da identidade social, individual e de forma democrática.



*Tenha um lindo dia com ótimos momentos!!

Beijo com carinho

Ana Fonsecka


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

PSICOLOGIA COMUNITÁRIA




Reflexão baseado no texto: PSICOLOGIA NA COMUNIDADE, PSICOLOGIA DA COMUNIDADE E PSICOLOGIA (SOCIAL) COMUNITÁRIA – Práticas da psicologia em comunidade nas décadas de 60 a 90, no Brasil.

A autora Maria Quintal de Freitas nos traz a reflexão sobre a Psicologia Comunitária que é a aplicação da psicologia social para resolução dos problemas sociais nas comunidades.
No contexto histórico observa-se que em momento de intensa desequilibração social há todo um movimento e esforço dos profissionais da Psicologia da época para atuar de forma legitimada e de uma forma efetiva, assim se inserindo na comunidade, pois havia uma analise das necessidades concretas que a realidade do período vivenciava.
A reflexão nos dias de hoje. O profissional da Psicologia Comunitária ou estudante de psicologia, necessita exercitar um perfil questionador, participativo e investigativo, que seja um cidadão/profissional com uma visão ampla e preparado para atuar trazendo a beneficência e tentando minimizar a maleficência do grupo em que esta inserido ou se inserindo, que traga para a sua vivencia a realidade, não acomodando-se. O ser humano muda todos os dias, e tais mudanças ocorrem e podem advir de momentos emergentes ou não como catastrofes em massa, drogadição, prostituição, pobreza, miséria, a fome que de forma desumana avassala à inumeros grupos, entre tantos outros problemas, que podem destruir a convivência humana e solidária. Atualmente tais mudanças ocorrem em uma velocidade exacerbada, fora do normal, precisa-se entender, mensurar, só assim poder-se-á acompanhar e tentar minimizar a magnitude desses fenômenos que atingem o psicológico do ser humano.
O Psicólogo comutitário deve ficar atento e se preocupar com a alienação da consciência humana em seu conjunto social e observar o que há de concreto nessa alienação. Sabe-se que onde ha insatisfação, mobilizações visíveis fica mais fácil de identificar os construtos a serem trabalhados, mensurando-os e posteriormente atuando com as ferramentas que a psicologia fornece.
Portanto Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano e como seres humanos vivemos em sociedade inseridos em núcleos comunitários, cabe a esses profissionais ter a sensibilidade de entender as necessidades observadas e nesse contexto do âmbito comunitário realizar um trabalho de humanização, privilegiando o trabalho em grupo, colaborando para a formação da consciência crítica e para a construção de uma identidade social e individual sempre orientadas por preceitos eticamente humanos.  



*Tenha uma linda noite com ótimos momentos!!

           Beijo com carinho!!

           Ana Fonsecka




quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Psicologia Humanista





Abordagem Humanista.
Centrada na Pessoa.

O processo terapêutico na psicologia humanista consiste em um trabalho de cooperação entre psicólogo e cliente, cujo objetivo é a descoberta do núcleo básico da nossa personalidade, obtendo-se com isso a descoberta ou redescoberta da auto-estima, da auto-confiança e do amadurecimento emocional.
Segundo Rogers, para ocorrer essa descoberta são necessárias três condições básicas, dentro do relacionamento entre o psicoterapeuta e o cliente:
A consideração positiva incondicional, no qual o psicoterapeuta aceita incondicionalmente os pensamentos dos seus clientes;
A empatia, que é a capacidade de se colocar no lugar do cliente, ver o mundo a partir do ponto de vista dele e entender como ele se sente, comunicando tal situação para ele;
A congruência, nome dado à habilidade do psicoterapeuta de expressar de modo objetivo seus sentimentos e percepções, de modo a permitir ao cliente a integração entre as experiências do organismo e o self (percepção do sujeito sobre como ele é, ao relacionar as experiências internas e a realidade externa).
Rogers também falou da existência do self ideal, que é a percepção de como o indivíduo deseja ser/quer ser. E os desconfortos, as insatisfaçaões, as angústias psicológicas surgirão da desarmonia entre o autoconceito real e o ideal para si, ou seja, entre o self e o self ideal. Aceitar-se como se é na realidade, e não como se quer ser, é um sinal de saúde mental. A imagem do self ideal, na medida em que se diferencia de modo claro do comportamento e dos valores reais de uma pessoa é um obstáculo ao crescimento pessoal.






*Tenha uma linda noite com ótimos momentos!!

Beijo com carinho...

Ana Fonsecka

sábado, 1 de outubro de 2011

Psicologia Jurídica e o Sistema Prisional.


Os setores da Psicologia Jurídica são diversos. Há os mais tradicionais, como a atuação em Fóruns e Prisões e há também atuações inovadoras como a Mediação e a Autópsia Psíquica, uma avaliação retrospectiva mediante informações de terceiros. A Psicologia Jurídica é uma emergente área de especialidade da ciência psicológica, porém o Psicólogo precisa ter uma visão ampla, conseguir discernir claramente quem é a pessoa que cometeu o delito da pessoa que necessita de seu auxilio profissional. Dentro deste contexto, o psicólogo que atua nesta especialidade deve separar a pessoa da falta que cometeu, para que seja possível analisar o sujeito além do crime cometido, já que as penas não se dividem em gravidades “leve”, “média” ou “grave”, o que existe é apenas um julgamento do crime embasado em quantos anos o sujeito deverá cumprir em reclusão como forma de reparar seus danos.
Para esta função, é de suma importância saber trabalhar de forma transdiciplinar, intercalando assim, os conhecimentos jurídicos e provenientes também dos assistentes sociais, para que seja possível evitar desencontros epistemológicos e conceituais que permeiam esta atuação. Nesse sentido, é explícita a importância da vivência de Diretrizes, dos Direitos Humanos, Ética e um profissional preparado para atuar de forma efetiva.
Outra dificuldade é saber identificar o papel social desse indivíduo (reeducando) na sociedade e resignificá-lo para sua reinserção na sociedade, pois esse indivíduo, antes de ter sua liberdade privada, passou por diversas dificuldades e decisões em sua vida e muito provavelmente acabou sendo mais um entre diversos sintomas dentro de uma sociedade injusta e que ignora a classe baixa em sua existência e necessidades básicas. Esse reeducando que sofreu, provavelmente não sabe criar vínculos e perceber o outro como ser humano com sentimentos e necessidades, e também apresenta uma auto defesa e um egoísmo por conta de todo o sofrimento passado o que gera uma falta de sensibilidade ao olhar o outro.
Cabe ao psicólogo auxiliá-lo a reestruturar seus vínculos e prepará-lo para, saindo da instituição, saber agir com outras pessoas, sem culpa ou ódio, e perceber outras formas de agir em novas situações talvez até semelhantes a que acabou cometendo o delito.
Dentro do presídio existem diversas dificuldades na atuação do psicólogo. Por ser uma instituição total acaba existindo a “lei do lado de fora do muro do presídio” e a “lei do lado de dentro do muro do presídio” onde o crime organizado impera, onde o tráfico de drogas é permitido, a violência é o meio de se ser obediente. Infelizmente nestas unidades vive melhor quem aprende a ser submisso e pode pagar o preço do mais forte, sendo assim, não há condições dignas para um psicológico saudável e que trabalha de acordo com a ética poder atuar como deveria. A própria instituição total tem a característica de adoecer o indivíduo, sabe-se que esse indivíduo não possui uma estrutura psicológica adequada, não possui uma estrutura familiar, vive em meio à insalubridade e sob a lei do medo.
Pra facilitar esse processo de voltar à sociedade, hoje em dia existe o projeto de ressocialização desses indivíduos e os mesmos cumprem a pena em Centros de Ressocialização (presídios modelos), que são as unidades prisionais que, de uma forma concretizada, conseguem humanizar a vida e o dia-a-dia do reeducando (detento), onde mesmo sendo uma instituição total com regras rígidas os agentes prisionais são como “conselheiros” e existe um respeito mútuo, todos os reeducandos têm direto a trabalho remunerado, boa alimentação, médico, medicação, “lazer” em regime fechado, escola com ensino fundamental e ensino médio, cursos técnicos, trabalhos manuais, psicólogo clínico, assistente social para amparo do reeducando e da família, higiene, o local (prédio, celas, etc.). Essas instituições têm todas as condições de abrigar de forma digna uma pessoa e, um dado importante, não há tráfico de drogas, o que muitos reeducandos adictos aproveitam como se fosse uma clínica de reabilitação, pois sabem que não terão acesso a tais substâncias.
Para se valer dos Direitos Humanos, da Ética, da Psicologia Jurídica e de todos os coadjuvantes desse contexto deve existir uma grande reformulação no sistema prisional, Judiciário, e uma conscientização da sociedade da importância da inclusão desses reeducando. Os Centros de Ressocialização já são um resultado positivo, uma vez que mostra como é possível a ressocialização, a reeducação e a inserção desta pessoa que cometeu um delito na sociedade.

Texto de Ana Fonsecka, Paula Osés, Bárbara Ribeiro, Catarina Sette, Danielle Brollo.


*Tenha uma linda tarde
 com ótimos momentos.

Beijo com carinho.

Ana Fonsecka



domingo, 11 de setembro de 2011

Alguém especial!!



Texto escrito por Ivan Martins (editor-executivo da Revista Época), traz algumas reflexões sobre este assunto.

É isso que você quer – ou um monte de gente basta?

“Ficar com muita gente é fácil”, diz um amigo meu, com pouco mais de 25 anos. “Difícil é achar alguém especial”. Faz algum tempo que tivemos essa conversa. Ele tentava me explicar por que, em meio a tantas garotas bonitas, a tantas baladas e viagens, ele não se decidia a namorar. Ele não disse que estava sobrando mulher. Não disse que seria um desperdício escolher apenas uma. Não falou em aproveitar a juventude ou o momento e nem alegou que teria dificuldade em escolher. Disse apenas que é difícil achar alguém especial. Na hora, parado com ele na porta do elevador, aquilo me pareceu apenas uma desculpa para quem, afinal, está curtindo a abundância. Foi depois que eu vim a pensar que existe mesmo gente especial, e que é difícil topar com uma delas. Claro, o mundo está cheio de gente bonita. Também há pessoas disponíveis para quase tudo, de sexo a asa delta. Para encontrar gente animada, basta ir ao bar, descobrir a balada, chegar na festa quando estiver bombando. Se você não for muito feio ou muito chato, vai se dar bem. Se você for jovem e bonita, vai ter possibilidade de escolher. Pode-se viver assim por muito tempo, experimentando, trocando de gente sem muita dor e quase sem culpa, descobrindo prazeres e sensações que, no passado, estariam proibidos, especialmente às mulheres.
Mas talvez isso tudo não seja suficiente.
Talvez seja preciso, para sentir-se realmente vivo, um tipo de sensação que não se obtém apenas trocando de parceiro ou de parceira toda semana. Talvez seja preciso, depois de algum tempo na farra, ficar apaixonado. Na verdade, ficar apaixonado pode ser aquilo que nós procuramos o tempo inteiro – mas isso, diria o meu jovem amigo, exige alguém especial.
Desde que ele usou essa fatídica expressão, eu fiquei pensando, mesmo contra a minha vontade, sobre o que seria alguém especial, e ainda não encontrei uma resposta satisfatória. Provavelmente porque ela não existe.
Você certamente já passou pela sensação engraçada de ouvir um amigo explicando, incansavelmente, por que aquela garota por quem ele está apaixonado é a mulher mais linda e mais encantadora do mundo – sem que você perceba, nela, nada de especial. OK, a garota é bonitinha. OK, o sotaque dela é charmoso. Mas, quem ouvisse ele falando, acharia que está namorando a irmã gêmea da Mila Kunis. Para ele ela é única e quase sobrenatural, e isso basta.
Disso se deduz, eu acho, que a pessoa especial é aquela que nos faz sentir especial.
Tenho uma amiga que anda apaixonada por um sujeito que eu, com a melhor boa vontade, só consigo achar um coxinha. Mas o tal rapaz, que parece que nasceu no cartório, faz com que ela se sinta a mulher mais sensual e mais arrebatada do planeta. É uma química aparentemente inexplicável entre um furacão e um copo de água mineral sem gás, mas que parece funcionar maravilhosamente. Ela, linda e selvagem como um puma da montanha, escolheu o cara que toma banho engravatado, entre tantos outros que se ofereciam, por que ele a faz sentir-se de um modo que ninguém mais faz. E isso basta.
É preciso admitir que há gente que parece especial para todo mundo. Não estou falando de atores e atrizes ou qualquer dessas celebridades que colonizam as nossas fantasias sexuais como cupins. Falo de gente normal extremamente sedutora. Isso existe, entre homens e entre mulheres. São aquelas pessoas com quem todo mundo quer ficar. Aquelas por quem um número desproporcional de seres humanos é apaixonado. Essas pessoas existem, estão em toda parte, circulam entre nós provocando suspiros e viradas de pescoço, mas não acho que sejam a resposta aos desejos de cada um de nós. Claro, todo mundo quer uma chance de ficar com uma pessoa dessas. Mas, quando acontece, não é exatamente aquilo que se imaginava. Você pode descobrir que a pessoa que todo mundo acha especial não é especial para você.
Da minha parte, tendo pensado um pouco, acho que a pessoa especial é aquele que enche a minha vida. Ela é a resposta às minhas ansiedades. Ela me dá aquilo que eu nem sei que eu preciso – às vezes é paz, outras vezes confusão. Eu tenho certeza que ela é linda por que não consigo deixar de olhá-la. Tenho certeza que é a pessoa mais sensual do mundo, uma vez que eu não consigo tirar as mãos dela. Certamente é brilhante, já que ela fala e eu babo. E, claro, a mulher mais engraçada do mundo, pois me faz rir o tempo inteiro. Tem também um senso de humor inteligentíssimo, visto que adora as minhas piadas. Com ela eu viajo, durmo, como, transo e até brigo bem. Ela extrai o melhor e o pior de mim, faz com que eu me sinta inteiro.
Deve ser isso que o meu amigo tinha em mente quando se referia a alguém especial. Se for isso vale a pena. As pessoas que passam na nossa vida são importantes, mas, de vez em quando, alguém tem de cavar um buraco bem fundo e ficar. Essas são especiais e não são fáceis de achar”.

Bons Ventos lhes sopre o que seu coração precisa para ser feliz!!




*Tenha uma linda noite com belos momentos!!

Beijo com carinho.

Ana Fonsecka

Sonhar, Desejar, Realizar...



Você é o centro do seu Universo, só faça à outro o que você gostaria que fizessem para você.
Só uma mente saudável pode tirar bom proveito desses dom, sempre com empatia e sabedoria para discernir o que é um bem para todos.


"A lei da atração é mais uma lei do Universo, a mais bela e sublime dentre todas que regem nossas vidas.
Nós, seres humanos somos privilegiados, somos os únicos seres vivos do Planeta que possui o dom de pensar, criar e desejar.
Temos a capacidade de imaginar nossos sonhos e projetar uma realidade para o futuro.
Temos o dom de sentir, de nos apaixonar, de amar e muito mais. Temos o dom de atrair tudo o que queremos para nossas vidas, esse é o verdadeiro presente que recebemos quando nascemos.
Um presente incrível capaz de transformar e modificar as pessoas e tudo ao seu redor.
Além do poder de atrair, possuímos o poder de acreditar."





*Tenha um lindo dia, com os mais belos momentos!

Beijo com carinho...

Ana Fonsecka

domingo, 21 de agosto de 2011

MATURIDADE



Maturidade é a habilidade de controlar a ira

e resolver as discrepâncias sem violência ou destruição.

Maturidade é paciência;

é a vontade de deixar para depois o prazer imediato

em favor de um benefício a longo prazo.

Maturidade é perseverança; é a habilidade de levar um projeto ou uma

situação adiante, apesar de forte oposição e retrocessos decepcionantes.

Maturidade é a capacidade de encarar desgostos, frustrações e

derrotas sem queixa nem abatimento.

Maturidade é humildade; é ser suficientemente grande para dizer:

"me enganei" e, quando está correta, a pessoa madura não necessita

experimentar a satisfação de dizer: "te falei".

Maturidade é a capacidade de tomar uma decisão e mantê-la.

Os imaturos passam suas vidas explorando possibilidades,

para, no fim, nada fazerem.

Maturidade significa confiabilidade:

manter a própria palavra, superar a crise.

Os imaturos são os mestres da desculpa, são os confusos e desorganizados.

Suas vidas são uma mistura de promessas quebradas,

amigos perdidos, negócios sem terminar e boas intenções que nunca se

convertem em realidade.

Maturidade é a arte de viver em paz com o que é impossível mudar.

Maturidade é saber o momento e a forma de "vencer" o impossível.

Maturidade é uma conquista!

Recebi de uma grande amiga, desconheço o autor.




*Tenha uma linda noite com ótimos momentos!!

Beijo com carinho.

Ana Fonsecka.


domingo, 17 de julho de 2011

A busca da inteligência organizacional



A busca da inteligência organizacional

Poucas empresas têm, hoje, cultura, estrutura e liderança do tipo necessário para trans­formar sua inteligência coletiva em vantagem competitiva relevante. O desperdício de conhecimento humano –e capacidade mental– é, na maioria das companhias, tão habitual a ponto de ser aceito como fato consumado. Falta de objetivos comuns, brigas internas, po­líticas interdepartamentais, má organização e uma série de outros problemas funcionais da organização causam um desperdício assustador de capacidade intelectual.
Já escrevi uma vez que “pessoas inteligentes reunidas em uma empresa tendem à estupi­dez coletiva”. O antídoto para a estupidez coletiva é a inteligência coletiva, ou a capacidade intelectual disseminada.
Podemos definir o conceito de inteligência organizacional como a capacidade da em­presa de mobilizar todo seu potencial intelectual disponível e concentrar tal capacidade na realização de sua missão.
É provável que o número de companhias derrotadas pela própria estupidez coletiva seja bem maior do que o daquelas realmente vencidas por mérito de bons concorrentes. Muitas empresas de grande porte, agências governamentais, universidades, organizações sem fins lucrativos e associações estão virtualmente em guerra entre si, na maior parte do tempo. Quase todas as empresas têm ao menos um exemplo escandaloso de incompetência autodestrutiva –algumas se tornaram legendárias.
O conceito de entropia, emprestado da física, se refere ao grau de desordem ou energia não-disponível em qualquer sistema. Nas organizações, a entropia é a quantidade de capaci­dade intelectual perdida ou desperdiçada, que não pode ser mobilizada para implementar a missão. A capacidade mental perdida e a energia desperdiçada em uma empresa funcionam como um imposto interno sobre lucros.
Na medida em que líderes de uma companhia aceitam ou até encorajam o desperdício de capacidade intelectual por meio da concorrência destrutiva ou da gestão opressiva, o “imposto de entropia” é auto-infligido.
É provável que o número de companhias derrotadas pela estupidez coletiva seja bem maior do que o das vencidas por mérito de bons concorrentes.



 
O pensamento para a nova “era do cérebro”

Executivos e líderes empresariais têm diante de si basicamente duas alternativas.
Uma delas é continuar a andar cegamente para trás, em plena Era do Conhecimento, tendo suas opções estratégicas ditadas pelos sacerdotes da tecnologia.
A outra é adotar uma atitude mental completamente diferente e engajar-se de forma criativa na oportunidade que acontece uma vez a cada século de criar todo um novo paradigma de sucesso organi­zacional.
Se pensarmos na missão executiva como a de criar e sustentar culturas de conheci­mento, poderemos inventar uma nova gama de estratégias, pontos de vista, prioridades e princípios de liderança, e, pela primeira vez, ocorrerá um engajamento sério para fazer frente aos desafios e às possibilidades da Terceira Onda.
Talvez já estejamos passando pelas influências iniciais da Quarta Onda, que será constituída pelo que quer que venha depois da Terceira Onda, de dados, informações, conhecimentos e sabedoria. A Quarta Onda bem poderá ser a Era do Cérebro.
© Karl Albrecht


*Tenha uma linda noite com os melhores momentos!!

Beijo com carinho.

Ana Fonsecka.

Como praticar o networking no dia-a-dia




Como praticar o networking no dia-a-dia

Por Marcelo Miyashita

Networking não é um acontecimento, é um processo. Muita gente só pensa na sua rede de contatos quando precisa desesperadamente: uma meta de vendas para cumprir ou a necessidade de um novo emprego. Infelizmente, ocorre na maioria dos casos. A pessoa torna-se impertinente, irrelevante e, ainda por cima, pedinte. O verdadeiro networking ocorre justamente pela via contrária, pela via do oferecimento de ajuda, tempo, disponibilidade e proximidade. É praticar o velho lema "ajude para ser ajudado".

Esse é o desafio do networker. Não dá para ajudarmos todos nossos contatos e nem tomarmos café com todo mundo todo mês, então, precisamos encontrar fórmulas que viabilizem essa prática. Primeiro, é preciso compreender que nossos contatos não são iguais. Aliás, há uma escala de proximidade que deve estar clara: rede de contatos, rede de conhecidos e rede de amigos. Com os contatos tivemos exatamente isso: um contato. Nada mais. É o que acontece quando trocamos cartões num evento ou quando alguém entra em contato conosco via e-mail. Já conhecidos são pessoas mais próximas - não só temos seu contato, mas também as conhecemos e somos reconhecidos por elas. É um grupo bem menor. E, claro, temos amigos, além de familiares e parentes. Claro que vamos sempre priorizar os mais próximos no nosso dia-a-dia. Ligamos, enviamos e-mails e, naturalmente, damos mais atenção e ajuda para eles. Somos networkers com amigos pois é a essência do relacionamento humano.

O ponto que precisa de mobilização e cuidado são as redes de contatos e conhecidos. Não dá para manter relações com todos como mantemos com os amigos. Até porque um bom networker consegue chegar no que chamo escala dos cinco (50 amigos, 500 conhecidos e 5000 contatos). Então, a questão é como praticar networking com as redes de conhecidos e, principalmente, com as de contatos. É preciso utilizar um pouco da base do conceito de marketing de relacionamento praticado pelas organizações. Elas estabelecem esse follow-up em massa por meio de ações de comunicação e atividades presenciais segmentadas. Por esse caminho e, sempre fornecendo algo relevante e interessante, é possível nos mantermos ativos com nossos contatos e conhecidos.

A internet tem ajudado muito nesse follow-up. Claro, é preciso praticar com inteligência. Volta e meia eu recebo contatos de pessoas que simplesmente perguntam: E aí? Tudo bem, como vão as coisas? E só. Ou pior, "oi, tudo bem, indica o meu CV para seus amigos?" (?!). O fenômeno dos blogs tem demonstrado um bom caminho. Muitos profissionais, ao criarem e manterem blogs relevantes, bem posicionados, encontram um bom motivo para, por meio de uma prestação de serviços, manterem-se ativos e gerando conhecimento para seus contatos e conhecidos. É preciso compreender que a prática do networking exige preparação e manutenção de serviços, seja por meio de um blog, seja promovendo encontros temáticos, seja, simplesmente, atuando como conector entre as pessoas - levando indicações e ajudando as pessoas, para não só pedir, mas também ajudar.

As redes sociais na internet (orkut, plaxo, linkedin) ajudam a manter os dados dos contatos e conhecidos atualizados. Nesse sentido, é uma boa ferramenta, mas, como disse, isso resolve parte do trabalho. Não adianta ter os dados limpos e atualizados se não há uma mobilização disposta a servir aos contatos e conhecidos.
 



Rede do Bem
Ser relevante é fundamental para manter a permissão ativa e só conseguimos isso quando prestamos serviços para nossos contatos. Só para exemplificar, eu tenho vários grupos de contatos, mas, nos últimos anos, um grupo foi ganhando forma e representatividade: meus alunos. Como leciono há 11 anos e aplico cursos abertos e in company há muito tempo também, fui formando muitos alunos. Exatos 3.409 alunos que crescem a cada nova turma ou curso que aplico. É uma massa crítica, atuante no mercado, em posição de média gerência para alta, e muitos com poder de contração e seleção em suas empresas. Todos, praticamente, preocupados com sua carreira e seu crescimento profissional.

Com meus alunos formei o que chamamos de Rede do Bem. Uma rede colaborativa e fechada (só entra na lista quem é aluno) de trocas de vagas de emprego, em que os alunos que contratam priorizam e valorizam os colegas alunos nos processos de seleção. É uma fórmula simples, baseada no envio de boletins via e-mail a cada 15 dias. De 2006, quando a rede foi criada, para cá, foram distribuídas entre os alunos 1.272 vagas de emprego! Ou seja, a cada quinzena eles recebem um comunicado com uma média de 20 vagas de emprego ofertadas pelos próprios alunos para os alunos. Por meio da Rede do Bem, consigo manter contato relevante e pertinente com eles de uma forma que não conseguiria se não buscasse prestar um serviço interessante e válido.

Por isso tudo que praticar networking dá muito trabalho. E a prática correta é totalmente inversa à percepção que algumas pessoas têm: não se faz networking explorando seus contatos para pedir coisas. Networking se faz ajudando, fornecendo, informando e prestando serviços. Mobilizando-se para as pessoas, conseguindo se manter interessante e não interesseiro. O networker é como um líder: trabalha para servir seus contatos e consegue com eles mais envolvimento, comprometimento e colaboração.





*Tenha uma linda tarde com os mais belos momentos!!

Beijo com carinho.

Ana Fonsecka.



Treinamento e Desenvolvimento



Treinamento é qualquer procedimento que vise promover e aumentar o aprendizado entre os funcionários de uma empresa, visando – particularmente – à aquisição de habilidades para um determinado cargo. Para Goldstein (1991) Treinamento "é a aquisição sistemática de atitudes, conceitos, conhecimentos, regras ou habilidades que resulta em melhoria de desempenho no trabalho"
Outros autores, como Wexley e Hinrichs acreditam que Treinamento é um processo de aprendizado que auxilia o profissional a atingir a eficiência exigida no seu trabalho (presente e futuro) mediante o desenvolvimento de hábitos apropriados de pensamentos, ações, atitudes, comportamentos, conhecimentos e técnicas. Os objetivos de um treinamento são:
  • Impulsionar a eficiência.
  • Incrementar e aumentar a produtividade.
  • Elevar os níveis de qualidade.
  • Promover a segurança no trabalho.
  • Diminuir refugos e re-trabalhos.

Considera-se Desenvolvimento como uma forma de aperfeiçoamento pessoal que consiste em aprimorar o conhecimento e as habilidades de natureza complexa e não estruturada. Mas, outros autores afirmam que o Desenvolvimento de um funcionário é a capacidade desse funcionário em acumular conhecimentos e informações suficientes para que ele possa desenvolver melhor sua função atual, ou outras tarefas que lhes serão confiadas. Por outro lado, Nadler (1984) diferencia "treinamento" de "educação" e de "desenvolvimento", conceituando-os da seguinte maneira:
  • Treinamento é uma aprendizagem relacionada à tarefa atual do empregado.
  • Educação seria a aprendizagem que visa a preparação do indivíduo para uma tarefa futura, já identificada.
  • Desenvolvimento é a aprendizagem adquirida para o crescimento do indivíduo, mas não relacionada a uma tarefa presente (ou futura)

MODALIDADES DE TREINAMENTO.


1) Treinamento Presencial: Trata-se do treinamento realizado com a presença física do instrutor e do treinando, cujo objetivo é qualificar, reciclar, atualizar e/ou aperfeiçoar o desempenho dos treinandos. Pode ocorrer em salas de aula de centros de treinamento, em escolas de formação profissional, em instalações adaptadas nos locais de trabalho, reunindo funcionários de vários órgãos. As vantagens do Treinamento Presencial são:
  • Proximidade do instrutor e do treinando, favorecendo troca permanente de informações e "feedback".
  • Possibilidade de aprofundamento do assunto pela prática da discussão, "ao vivo e a cores".
  • Maior interação, decorrente das trocas sociais entre "instrutor / treinando" e "treinando / treinando", proporcionadas pela proximidade física.
  • Possibilidade de criação de redes de relacionamento decorrentes da interação, as quais poderão posteriormente dar sustentação ao treinamento.

2) Treinamento à Distância: É o tipo de treinamento que se caracteriza pela separação física entre o instrutor e o treinando, utilizando meios de comunicação para promover a interação entre ambos e transmitir os conteúdos educativos. As vantagens desse tipo de treinamento são:
  • Remoção das barreiras tempo / espaço / idade, pela possibilidade de envolver grande número de pessoas separadas geograficamente, realizando-se a aprendizagem onde, quando e no tempo que o treinando quiser. Significa, portanto, a democratização do ensino, por facilitar o acesso de pessoas impossibilitadas de freqüentar aulas presenciais.
  • Possibilidade de que o próprio treinando controle o início, a manutenção e o ritmo da sua aprendizagem.
  • Menores custos de treinamento, nos casos em que a quantidade de treinandos for grande.

OBSERVAÇÃO: Com o desenvolvimento da Internet, as fronteiras para o treinamento à distância se expandiram, reduzindo-se os custos e ampliando-se as possibilidades de busca às informações.


3) Treinamento em Serviço (TES): É o treinamento realizado no próprio ambiente de trabalho do funcionário – atual ou futuro – destinado à aquisição de conhecimentos práticos e/ou desenvolvimento de habilidades específicas. Normalmente, esse tipo de treinamento é indicado para aproximar ao máximo o ambiente de trabalho ao ambiente do treinando. Principais vantagens:
  • Constitui modalidade de treinamento comum para a capacidade dos funcionários de qualquer instituição.
  • O treinamento não se desenvolve numa situação artificial.
  • A motivação é maior, pela aproximação das condições reais de trabalho.
  • Acompanha as mudanças ocorridas nas tecnologias e nos procedimentos do trabalho.


4) Rodízio: É o remanejamento do posto de trabalho do funcionário, visando prepará-lo para uma nova função e obter uma visão global do trabalho a ser realizado num determinado setor. Trata-se de uma das formas mais eficazes de formação profissional. Principais vantagens:
  • Viabilidade econômica, por se tratar de um tipo de treinamento de baixo custo.
  • Aquisição de uma visão mais global da empresa.
  • Possibilidade de ser utilizado para o aprendizado de todos os tipos de tarefas, desde as mais simples até às mais complexas.


5) Estágio: É a execução de atividades pertinentes à ocupação profissional, mediante a experiência direta e realizada no ambiente de trabalho – onde são desenvolvidas as atividades que o estagiário necessita adquirir. O estágio pode ocorrer dentro da própria instituição ou em outras, através de convênios entre essas instituições. Principais vantagens:
  • Viabilidade econômica, por se tratar de um tipo de treinamento de baixo custo, quando realizada no mesmo local de moradia do funcionário.
  • Possibilidade de ser utilizado para o aprendizado de todos os tipos de tarefas – simples ou complexas.

6) Visita Técnica: São visitas realizadas a outros setores – dentro da própria empresa ou em outra – com o objetivo principal de observar diretamente o funcionamento de um determinado trabalho (ou uma nova tecnologia). Principais vantagens:
  • Baixo custo; se for realizada na mesma cidade.
  • Criação de parcerias e possibilidade de trocas futuras.


7) Reuniões Informativas: São realizadas periódica – ou esporadicamente – conforme a necessidade, a fim de atualizar os funcionários (e as chefias) sobre os assuntos pertinentes às suas áreas. Principais vantagens:
  • Baixo custo.
  • Contato direto entre informante e informado, evitando-se ruídos na comunicação.
  • Favorece a interação entre funcionários e chefias.


8) Encontros de Disseminação de Treinamento: Têm como objetivo divulgar o conhecimento adquirido por funcionários que participaram de treinamento, suplementados por materiais impressos (manuais, apostilas, prospectos, etc), colocados à disposição dos interessados no setor de Recursos Humanos. Principais vantagens:
  • Redução do custo do treinamento através do efeito multiplicador do conhecimento adquirido.
  • Criação de compromissos do treinando com a capacitação dos parceiros de trabalho.


9) Palestras: É a apresentação de um assunto específico, seguido de questionamentos e comentários por parte do público. Pode ser apresentada por funcionário da mesma empresa, de outra empresa ou de alguma instituição contratada externamente. Principais vantagens:
  • Introdução de assunto novo dos funcionários e da instituição.
  • Baixo custo, se o palestrante for de outro departamento.
  • Valorização do funcionário palestrante.

10) Assinatura de Jornais e Revistas: Que sejam do interesse do trabalho presente e futuro. Principais vantagens:
  • Atualização dos funcionários quanto à temas relacionados à sua área / setor / função.
11) Workshop: Apresentação resumida de um determinado assunto, utilizando técnicas expositivas e/ou vivenciais com o objetivo de divulgar uma proposta de trabalho. Normalmente um workshop é mais "visual" do que "auditivo"

12) Seminário: Evento que reúne especialistas – de uma ou mais áreas de conhecimento – com o objetivo de promover (ou ampliar) o debate sobre um tema específico, a partir de enfoques diferentes. Os atores de um seminário são os palestrantes, os debatedores, os coordenadores, o secretário e o público em geral.

13) Congresso / Conferência: Conferência é uma reunião promovida por entidades associativas, visando debater assuntos que interessam a um determinado ramo profissional. Congregam profissionais de renome, objetivando atualizar a categoria e/ou divulgar descobertas científicas. Os congressos são realizados a partir de temas relevantes e englobam cursos de curta duração, palestras, vivências, mesas redondas, etc.



 

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*Tenha uma linda noite com os melhores momentos!!

Beijo com carinho.

Ana Fonsecka.