domingo, 17 de julho de 2011

A busca da inteligência organizacional



A busca da inteligência organizacional

Poucas empresas têm, hoje, cultura, estrutura e liderança do tipo necessário para trans­formar sua inteligência coletiva em vantagem competitiva relevante. O desperdício de conhecimento humano –e capacidade mental– é, na maioria das companhias, tão habitual a ponto de ser aceito como fato consumado. Falta de objetivos comuns, brigas internas, po­líticas interdepartamentais, má organização e uma série de outros problemas funcionais da organização causam um desperdício assustador de capacidade intelectual.
Já escrevi uma vez que “pessoas inteligentes reunidas em uma empresa tendem à estupi­dez coletiva”. O antídoto para a estupidez coletiva é a inteligência coletiva, ou a capacidade intelectual disseminada.
Podemos definir o conceito de inteligência organizacional como a capacidade da em­presa de mobilizar todo seu potencial intelectual disponível e concentrar tal capacidade na realização de sua missão.
É provável que o número de companhias derrotadas pela própria estupidez coletiva seja bem maior do que o daquelas realmente vencidas por mérito de bons concorrentes. Muitas empresas de grande porte, agências governamentais, universidades, organizações sem fins lucrativos e associações estão virtualmente em guerra entre si, na maior parte do tempo. Quase todas as empresas têm ao menos um exemplo escandaloso de incompetência autodestrutiva –algumas se tornaram legendárias.
O conceito de entropia, emprestado da física, se refere ao grau de desordem ou energia não-disponível em qualquer sistema. Nas organizações, a entropia é a quantidade de capaci­dade intelectual perdida ou desperdiçada, que não pode ser mobilizada para implementar a missão. A capacidade mental perdida e a energia desperdiçada em uma empresa funcionam como um imposto interno sobre lucros.
Na medida em que líderes de uma companhia aceitam ou até encorajam o desperdício de capacidade intelectual por meio da concorrência destrutiva ou da gestão opressiva, o “imposto de entropia” é auto-infligido.
É provável que o número de companhias derrotadas pela estupidez coletiva seja bem maior do que o das vencidas por mérito de bons concorrentes.



 
O pensamento para a nova “era do cérebro”

Executivos e líderes empresariais têm diante de si basicamente duas alternativas.
Uma delas é continuar a andar cegamente para trás, em plena Era do Conhecimento, tendo suas opções estratégicas ditadas pelos sacerdotes da tecnologia.
A outra é adotar uma atitude mental completamente diferente e engajar-se de forma criativa na oportunidade que acontece uma vez a cada século de criar todo um novo paradigma de sucesso organi­zacional.
Se pensarmos na missão executiva como a de criar e sustentar culturas de conheci­mento, poderemos inventar uma nova gama de estratégias, pontos de vista, prioridades e princípios de liderança, e, pela primeira vez, ocorrerá um engajamento sério para fazer frente aos desafios e às possibilidades da Terceira Onda.
Talvez já estejamos passando pelas influências iniciais da Quarta Onda, que será constituída pelo que quer que venha depois da Terceira Onda, de dados, informações, conhecimentos e sabedoria. A Quarta Onda bem poderá ser a Era do Cérebro.
© Karl Albrecht


*Tenha uma linda noite com os melhores momentos!!

Beijo com carinho.

Ana Fonsecka.

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