quinta-feira, 26 de maio de 2011

Mentir, vale a pena?




           Mentira mecanismo de defesa, mas até que ponto?


“O sucesso tem sido sempre um grande mentiroso”  (Friedrich Nietzsche)

Vamos falar de mentira e apresentar as verdades dela em doses reduzidas para tentar compreender o porquê da necessidade do ser humano depender tanto desse subterfúgio.

 Mentir é uma "forma elaborada" de comunicação. Aqueles que sempre dizem a verdade são considerados irremediavelmente ingênuos. Além disso, eles facilmente ganham inimigos. Calcula-se que uma mentira vem aos nossos lábios cerca de 200 vezes por dia, em média uma a cada 5 minutos. Começando por falsos elogios ("Você está com excelente aparência!") até mentiras descaradas ("Hoje eu não posso ir ao escritório, estou gripado").

Há alguns anos ocupam-se com o mistério da mentira não apenas filósofos, mas também cientistas políticos e psicólogos. O resultado das pesquisas sobre a mentira:

– Mentira e engano estão nos nossos genes, foram e é o motor da evolução. Os biólogos presumem que o desenvolvimento do cérebro humano só foi possível por ter que lidar com enganos.
– Nós adulamos, engodamos e sorrimos diariamente com olhar inocente para manter uma boa atmosfera ou para nos apresentar numa luz mais favorável. Principalmente os cônjuges e familiares são enganados de maneira intensa. Eles são vítimas de dois terços de todas as mentiras graves – segundo as análises de diários da psicóloga americana Bella DePaulo da Universidade da Virgínia em Charlottesville.
– Talento para enganar é sinal de inteligência – um fator de sucesso, tão útil como perspicácia, intuição ou criatividade. "O sucesso profissional de um executivo depende em 80% da sua inteligência social", afirma Howard Gardner, psicólogo da Harvard School of Education. Também Peter Stiegnitz, um pesquisador da mentira em Viena (Áustria), pensa que os "carreiristas preferem trabalhar com jeito e charme ao invés de fazê-lo com aplicação e perseverança".
O objetivo da educação diplomática: as crianças já aprendem desde cedo que é melhor não dizer à sua antipática tia que acham o beijo lambuzado dela nojento. A alegria dissimulada da mãe ao receber o presente de Natal inútil, os doces escondidos furtivamente e a lei do silêncio sobre inconvenientes familiares são modelos e treinamento para as mentiras diárias no futuro.
Entretanto, as crianças só compreendem a necessidade de mentir entre o segundo e quarto ano de vida, e isso ocorre tanto mais cedo quanto mais inteligentes elas forem. Até então elas não sabem distinguir entre fantasia e realidade. Quando descobrem, então, quão refinadamente é possível lograr os outros, elas o fazem primeiramente em proveito próprio – a fim de evitar castigos ou para receber alguma recompensa. Mais ou menos a partir dos oito anos de idade elas aprendem a diferenciar a simpatia verdadeira da falsa.
No máximo durante a adolescência os jovens aprendem a distinguir com certa precisão se alguém está sendo sincero ou não... (Focus)
É vergonhoso como hoje em dia se lida levianamente com o conceito "mentira" ou com a própria mentira. Há pesquisas e estudos sobre a mentira, tenta-se explicá-la, procura-se a sua origem, mas em geral ela é considerada inofensiva, sim, até mesmo uma necessidade da vida e, em última análise, como algo bom.

(informações obtidas em sites da internet)

Pior é fazer da sua mentira a sua verdade!



*Tenha um lindo dia, do jeitinho que você programou!

Beijo com carinho.

Ana Fonsecka.


quarta-feira, 25 de maio de 2011

Sem Limite


Sem limite
Jorge Forbes

"Um dia talvez, quando os historiadores se debruçarem sobre os últimos vinte anos do século vinte, notarão que uma das suas mais claras características foi o estabelecimento do “sem limite”. Sem limite de distância, com a revolução da Internet; sem limite da cura, com novos medicamentos, clonagens, partos fabricados; sem limite da segurança, com carros blindados e guardas armados; sem limite da beleza, com plásticas estéticas e dermatologia cosmética. E esses historiadores constatarão um paradoxo: ao contrário do que o “bom senso” poderia esperar, não acompanhou esse formidável progresso uma taxa equivalente de felicidade e de bem estar, ao contrário, o que se viu foi o crescimento dos quadros depressivos e das toxicofilias. Surpresa! O que aconteceu? Em um primeiro momento pensou-se que os novos métodos não traziam a almejada felicidade por estarem sendo sub-utilizados e, em conseqüência, tocou-se a multiplicá-los. Se um guarda é pouco, contratam-se dois, ou três, ao mesmo tempo que transforma-se sua casa em casamata, nada ficando esta a dever às celas de um presídio de segurança máxima. Conclusão: é a vítima em potencial, em seu afã de proteção, que acaba na cadeia, e, pior, por auto-aprisionamento.


Raciocínio semelhante pode ser empregado para os outros novos remédios tecnológicos. Tomemos a beleza. Descobriu-se que o “botox” tem propriedades paralisantes da pele que propiciam o desaparecimento das rugas, porta-vozes da velhice. O local onde é mais aplicado é na testa, fazendo-a ficar “lisinha” (sic), é o efeito pretendido. Ocorre que, ao ser aplicado no meio da testa, muda a expressão facial da pessoa, pois, as laterais estando livres, as sobrancelhas se arqueiam só nas pontas externas reconstituindo, em anima-nobili (o nome acadêmico da espécie humana), os mesmos traços das terríveis bruxas das histórias em quadrinhos. Belas, sem dúvida, mas bruxas. Aí, para retirar o efeito bruxa, só aplicando um pouquinho mais de “botox” nas laterais. Pronto, agora não é mais bruxa, é só uma “Barbie” aparvalhada, com cara de vazio. Finalmente, é o prêmio de consolação, basta aguardar alguns meses para o “botox” ser reabsorvido, voltando tudo à velha forma; no caso do “botox” ainda dá para remediar.

Onde está o limite? Deslocadas pelas evoluções científicas de seu terreno chamado “natural”, as pessoas sofrem hoje de uma verdadeira síndrome do “sem limite”. Será que a única solução é o limite da dor, como quando uma pessoa se vê encarcerada em sua própria casa (ainda está na memória de todos a história do banqueiro que morreu queimado em seu banheiro super-protegido), ou de quando seu rosto perdeu a vida? Ou, ainda, seria uma solução marcar o próprio corpo na tentativa de fixar um limite? Da auto-mutilação às tatuagens e aos piercings a fronteira é tênue.


O que esperamos é que a crítica esclarecida faça um trabalho de separação entre os formidáveis avanços científicos dessas últimas décadas e a ideologia a eles parasitária do tudo-pode, tudo-tem-jeito. Caberá a médicos e pacientes e, de uma forma mais ampla, a fornecedores e usuários, responsabilizar-se pelo estabelecimento de novos limites. Deverá se privilegiar aquilo que se quer e não o que se pode.

A época da globalização que estamos entrando exige de cada um o exercício de seu próprio limite, que hoje em dia vem menos da “natureza” que da própria escolha responsável. É aquilo que eu quero que me restringe e não o que o outro, o tempo, por exemplo, me impede de conseguir. Ah, mas não é nada fácil o exercício da expressão do querer. A pergunta: “Você quer o que você deseja?” é uma das mais difíceis de responder, tanto por mulheres, quanto por homens. Mas isso já é assunto para um próximo artigo, porque também aqui há limite."

Cada vez mais perfeitos, porém nada humano.




*Tenha uma linda noite com os mais belos sonhos.

Beijo com carinho.

Ana Fonsecka.


sábado, 21 de maio de 2011

Saudade By Neruda



Saudade

Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...

Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe o que não existe mais...

Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.

O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.





*Tenha uma linda noite com os mais belos sonhos.

Beijo com carinho.

Ana Fonsecka.


"Estamos com fome de amor"



Estamos com fome de amor

Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.

Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".

Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.

Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.

Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".

Antes idiota que infeliz!

Arnaldo Jabor



*Tenha uma linda noite com os mais belos momentos.

Beijo com carinho.

Ana Fonsecka.




domingo, 15 de maio de 2011

Direito de Todos


História da Cidadania
 
Afinal, o que é ser cidadão?
Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei: é, em resumo, ter direitos civis. É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos. Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que garantem a participação do indivíduo na riqueza coletiva: o direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde, a uma velhice tranqüila. Exercer a cidadania plena é ter direitos civis, políticos e sociais, fruto de um longo processo histórico que levou a sociedade ocidental a conquistar parte desses direitos.
Cidadania não é uma definição estanque, mas um conceito histórico, o que significa que seu sentido varia no tempo e no espaço. É muito diferente ser cidadão na Alemanha, nos Estados Unidos ou no Brasil (para não falar dos países em que a palavra é tabu), não apenas pelas regras que definem quem é ou não titular da cidadania (por direito territorial ou de sangue), mas também pelos direitos e deveres distintos que caracterizam o cidadão em cada um dos Estados-nacionais contemporâneos. Mesmo dentro de cada Estado-nacional o conceito e a prática da cidadania vêm se alterando ao longo dos últimos duzentos ou trezentos anos. Isso ocorre tanto em relação a uma abertura maior ou menor do estatuto de cidadão para sua população (por exemplo, pela maior ou menor incorporação dos imigrantes à cidadania), ao grau de participação política de diferentes grupos (o voto da mulher, do analfabeto), quanto aos direitos sociais, à proteção social oferecida pelos Estados aos que dela necessitam.
A aceleração do tempo histórico nos últimos séculos e a conseqüente rapidez das mudanças faz com que aquilo que num momento podia ser considerado subversão perigosa da ordem, no seguinte seja algo corriqueiro, “natural” (de fato, não é nada natural, é perfeitamente social). Não há democracia ocidental em que a mulher não tenha, hoje, direito ao voto, mas isso já foi considerado absurdo, até muito pouco tempo atrás, mesmo em países tão desenvolvidos da Europa como a Suíça. Esse mesmo direito ao voto já esteve vinculado à propriedade de bens, à titularidade de cargos ou funções, ao fato de  se pertencer ou não a determinada etnia etc. Ainda há países em que os candidatos a presidente devem pertencer a determinada religião (Carlos Menem se converteu ao catolicismo para poder governar a Argentina), outros em que nem filho de imigrante tem direito a voto e por aí afora. A idéia de que o poder público deve garantir um mínimo de renda a todos os cidadãos e o acesso a bens coletivos como saúde, educação e previdência deixa ainda muita gente arrepiada, pois se confunde facilmente o simples assistencialismo com dever do Estado.
Não se pode, portanto, imaginar uma seqüência única, determinista e necessária para a evolução da cidadania em todos os países (a grande nação alemã não instituiu o trabalho escravo, a partir de segregação racial do Estado, em pleno século XX, na Europa?). Isso não nos permite, contudo, dizer que inexiste um processo de evolução que marcha da ausência de direitos para sua ampliação, ao longo da história.
A cidadania instaura-se a partir dos processos de lutas que culminaram na Declaração dos Direitos Humanos, dos Estados Unidos da América do Norte, e na Revolução Francesa. Esses dois eventos romperam o princípio de legitimidade que vigia até então, baseado nos deveres dos súditos, e passaram a estruturá-lo a partir dos direitos do cidadão. Desse momento em diante todos os tipos de luta foram travados para que se ampliasse o conceito e a prática de cidadania e o mundo ocidental o estendesse para mulheres, crianças, minorias nacionais, étnicas, sexuais, etárias. Nesse sentido pode-se afirmar que, na sua acepção mais ampla, cidadania é a expressão concreta do exercício da democracia.
Apesar da importância do tema e do significado da discussão sobre a cidadania não tínhamos, até agora, um livro importante sobre o tema, razão pela qual há cerca de dois anos começamos a organizar uma obra consistente sobre a história da cidadania. Inicialmente pensamos que a carência bibliográfica era apenas um problema brasileiro, mas aos poucos fomos percebendo que era um fenômeno mundial. Não havia, simplesmente, um grande livro sobre a história da cidadania. Quem quer que escrevesse sobre o assunto recorria ao sociólogo inglês T. H. Marshall, autor de um texto básico, mas que não tinha a pretensão de ser uma história da cidadania. De resto, achamos importante mostrar que a sociedade moderna adquiriu um grau de complexidade muito grande a ponto de a divisão clássica dos direitos do cidadão em individuais, políticos e sociais não dar conta sozinha da realidade.
Nossa proposta foi a de organizar um livro de história social, no sentido de não fazer um estudo do passado pelo passado, muito menos do passado para justificar eventuais concepções pré-determinadas sobre o mundo atual. Queríamos, isto sim, estimular a produção de textos cuidadosamente pesquisados, mas que se propusessem a dialogar com o presente. Não é por acaso que os textos dão conta de um processo, um movimento lento, não linear, mas perceptível, que parte da inexistência total de direitos para a existência de direitos cada vez mais amplos.
Sonhar com cidadania plena em uma sociedade pobre, em que o acesso aos bens e serviços é restrito, seria utópico. Contudo, os avanços da cidadania, se têm a ver com a riqueza do país e a própria divisão de riquezas, dependem também da luta e das reivindicações, da ação concreta dos indivíduos. Ao clarificar essas questões, este livro quer participar da discussão sobre políticas públicas e privadas que podem afetar cada um de nós, na qualidade de cidadãos engajados. Afinal, a vida pode ser melhorada com medidas muito simples e baratas, ao alcance até de pequenas prefeituras, como proibição de venda de bebidas alcoólicas a partir de certo horário, controle de ruídos, funcionamento de escolas como centros comunitários no final de semana, opções de lazer em bairros da periferia, estímulo às manifestações culturais das diferentes comunidades, e muitas outras. Sem que isso implique abrir mão de uma sociedade mais justa, igualitária, com menos diferenças sociais, é evidente.
História da Cidadania já surge, portanto, como obra de referência. Ao organizar a discussão sobre um assunto de que tanto se fala e tão pouco se sabe, ao estimular a produção de textos de intelectuais de alto nível, o livro dá conteúdo a um conceito esvaziado pelo uso indevido, e propicia uma reflexão sólida e conseqüente.



*Tenha uma linda noite com belos momentos e sonhos.

Beijo de luz.

Ana Fonsecka.

Resposta a mensagem.




Novamente o amor...

“Alguns corações por aí andam ocupados, outros andam disponíveis por falta de opção, e ainda existem aqueles que andam disponíveis por vontade própria…
E o meu?- O meu anda cansado. Cansado de tanto errar na escolha, de tanto sofrer e de tanto se culpar por algo no qual ele não tem culpa alguma.”
Laricy Santos

Resposta a mensagem:

Olá querida amiga, sei bem o que é isso, porem não sinto culpa, pois cada um é responsável por si, a culpa pode ser do outro não necessariamente sua.
Amiga cada coisa eu já ouvi..rs...
Perolas:
“Como vou ter um relacionamento com você?!?.. Você não tem problemas..”
Eu quero um relacionamento amoroso e não alguém que resolva meus problemas, no máximo posso partilhar meu dia-a-dia em um bate papo saudável.
“Como vou convidar você para sair se você não bebe nada alcoólico.”
Eu sei sim apreciar um bom vinho e outras boas bebidas, só não sou alcoólatra ou dou vexame...rs...
“Você é inteligente.”..essa foi uma das piores, sem comentários..rs..
“Você é linda, não sei lidar com isso.” Fazer o que se o homem é inseguro.
Essa frase muitas mulheres já ouviu... “Você é demais para mim”.
Eu respondo; Se você esta dizendo, sou mesmo..rsrs...tenho que concordar e continuo a frase dizendo, nunca vi alguém querer o pior ou o menos para si...rs...
Essas são pessoas que simplesmente não estão preparadas para um “relacionamento” no verdadeiro sentido da palavra.
Sendo assim, procuro mostrar meu verdadeiro eu para o outro, busco aprimorar o meu amor por mim, ser sempre doce, amável para com os demais, procuro doar o meu melhor e é claro que encher a minha cabeça com um zilhão de coisas e afazeres, assim não tenho tempo para lembrar-me do coração, do amor, do relacionar com o sexo oposto e quando me vejo ficando afetivamente tola por outro, me salvaguardo em algo muito complexo, cansei de me machucar, promessas feitas e nunca cumpridas. Agora eu sou feliz, só ou acompanhada...rs, mas sempre feliz.
Contudo todas essas experiências me ensinaram algo muitíssimo importante, a me respeitar a me amar e se um dia algum homem conseguir retirar essa armadura que me protege e que já esta amalgamada em meu eu, quem sabe possa viver um bom relacionamento, só que hoje com toda experiência, não sei não, será?.. quem sabe?!?..rsrs..





Esse texto é para você minha linda e querida amiga Débora é para mim também e para todas as mulheres que vivem esse contexto.


*Tenha um lindo dia, com os melhores momentos e se não tiver os melhores momentos, crie, transforme, faça, realize.

Beijo com carinho.

Ana Fonsecka.






sábado, 14 de maio de 2011

SAUDADE


SAUDADE


De vez em quando eu penso em ti
então minha voz se cala
meu corpo estremece
e meu coração bate desesperadamente...
uma lágrima se atira a esmo no espaço
e meus olhos se perdem no infinito.


De vez em quando eu te sinto
acariciando o meu rosto
balançando a cabeça, teus cabelos roçando o vento
tua voz acariciando meu ser
de vez em quando eu te encontro
perdida em meus passos
indomável diante dos meus braços
distante do meu sentimento.


De vez em quando eu penso em ti
como uma andorinha que se foi
como um raio que se apagou
ou uma luz que se perdeu no mar
de vez em quando eu te pressinto
tão perto e tão longe
tão perto que nem posso te alcançar
tão longe que não consigo te esquecer.

(Fernando Barbosa Filho)




*Tenha uma linda noite com os mais belos sonhos.

Beijo com carinho.

Ana Fonsecka.



Ser Feliz...



Lembre-se:
Ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções.

Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.

Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.

Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de você. É ter maturidade para falar: "Eu Errei". É ter ousadia para dizer: "Me Perdoe". É ter sensibilidade para confessar: "Eu Preciso De Você".

Ser feliz é ter a capacidade de dizer: "Eu Te Amo".

“Saber se fazer feliz é a monumental sabedoria do viver”
(Desconheço os autores)



*Tenha uma linda tarde com os mais belos momentos!!

Beijo com carinho.

Ana Fonsecka.


segunda-feira, 9 de maio de 2011

Escrevo sobre mim...






































Escrevo sobre mim,
Sobre o que eu sinto.
Sobre o que eu sonho
Meus desejos e afetos.
Não busco os holofotes.
Quero continuar assim
Imersa em meus sentimentos
E bem senti-los.
Junto dos meus amores
Do passado, presente e futuro
E amalgamada em meu
Maior sentimento o amor.
O amor não reconhece o tempo
Reconhece a intensidade do sentimento.
Nele não existe começo e fim.
Apenas eu o amor. 

*Tenha uma linda noite com os mais belos sonhos.
Beijo com carinho.
Ana Fonsecka.

domingo, 8 de maio de 2011

Sonhos...


Aprendi de Eleanor Roosevelt: “O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos”.
E de Carl Sandburg que “nada acontece a menos que sonhemos antes”.
Sem sonhos é impossível viver. Por isso, por entre meus sonhos menores, corro para o maior dos meus sonhos, que está no topo da montanha da vida.
Mas os sonhos, às vezes, falham. Então, durante a escalada dessa montanha, quando meus sonhos não se realizam, não permito que o calor da marcha diminua e digo a mim mesmo: “Ora...eram apenas sonhos...outros virão”.
Então, guardando com amor o saldo bom do que sobrou, continuo como se nada tivesse acontecido, pois meu alvo principal está no topo. Ele é real. É para lá que eu vou.
(Desconheço o Autor)



*Tenha uma linda noite com os mais belos sonhos.

Beijo com Carinho.

Ana Fonsecka.



sábado, 7 de maio de 2011

Valores Éticos na Psicologia.


Texto com referencia no final.


Código de Ética Profissional do Psicólogo

"Toda profissão define-se a partir de um corpo de práticas que busca atender demandas sociais, norteado por elevados padrões técnicos e pela existência de normas éticas que garantam a adequada relação de cada profissional com seus pares e com a sociedade como um todo.
Um Código de Ética profissional, ao estabelecer padrões esperados quanto às práticas referendadas pela respectiva categoria profissional e pela sociedade, procura fomentar a auto-reflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas conseqüências no exercício profissional. A missão primordial de um código de ética profissional não é de normatizar a natureza técnica do trabalho, e, sim, a de assegurar, dentro de valores relevantes para a sociedade e para as práticas desenvolvidas, um padrão de conduta que fortaleça o reconhecimento social daquela categoria.
Códigos de Ética expressam sempre uma concepção de homem e de sociedade que determina a direção das relações entre os indivíduos. Traduzem-se em princípios e normas que devem se pautar pelo respeito ao sujeito humano e seus direitos fundamentais. Por constituir a expressão de valores universais, tais como os constantes na Declaração Universal dos Direitos Humanos; sócio-culturais, que refletem a realidade do país; e de valores que estruturam uma profissão, um código de ética não pode ser visto como um conjunto fixo de normas e imutável no tempo. As sociedades mudam, as profissões transformam-se e isso exige, também, uma reflexão contínua sobre o próprio código de ética que nos orienta.

A formulação deste Código de Ética, o terceiro da profissão de psicólogo no Brasil, responde ao contexto organizativo dos psicólogos, ao momento do país e ao estágio de desenvolvimento da Psicologia enquanto campo científico e profissional. Este Código de Ética dos Psicólogos é reflexo da necessidade, sentida pela categoria e suas entidades representativas, de atender à evolução do contexto institucionallegal do país, marcadamente a partir da promulgação da denominada Constituição Cidadã, em 1988, e das legislações dela decorrentes.

Consoante com a conjuntura democrática vigente, o presente Código foi construído a partir de múltiplos espaços de discussão sobre a ética da profissão, suas responsabilidades e compromissos com a promoção da cidadania. O processo ocorreu ao longo de três anos, em todo o país, com a participação direta dos psicólogos e aberto à sociedade.

Este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se mais de um instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo. Para tanto, na sua construção buscou-se:

a. Valorizar os princípios fundamentais como grandes eixos que devem orientar a relação do psicólogo com a sociedade, a profissão, as entidades profissionais e a ciência, pois esses eixos atravessam todas as práticas e estas demandam uma contínua reflexão sobre o contexto social e institucional.

b. Abrir espaço para a discussão, pelo psicólogo, dos limites e interseções relativos aos direitos individuais e coletivos, questão crucial para as relações que estabelece com a sociedade, os colegas de profissão e os usuários ou beneficiários dos seus serviços.

c. Contemplar a diversidade que configura o exercício da profissão e a crescente inserção do psicólogo em contextos institucionais e em equipes multiprofissionais.

d. Estimular reflexões que considerem a profissão como um todo e não em suas práticas particulares, uma vez que os principais dilemas éticos não se restringem a práticas específicas e surgem em quaisquer contextos de atuação.

Ao aprovar e divulgar o Código de Ética Profissional do Psicólogo, a expectativa é de que ele seja um instrumento capaz de delinear para a sociedade as responsabilidades e deveres do psicólogo, oferecer diretrizes para a sua formação e balizar os julgamentos das suas ações, contribuindo para o fortalecimento e ampliação do significado social da profissão."

*Tenha uma linda tarde com os mais belos momentos.
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Beijo com carinho.
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Ana Fonsecka.
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segunda-feira, 2 de maio de 2011

UNIVERSO +FÉ +INTEIGENCIA MODESTA +RESPEITO +CORAÇÃO... = A AMOR




"Desde a monera, a razão não deslindou em essência os mistérios que afligem a Humanidade. Entretanto, a Religião não satisfez de todo a fome de luz do mundo. Necessário se faz entender que uma não poderá cumprir à perfeição o seu labor sem o auxílio da outra."
Refletindo sobre essa fundamental parceria, concluiu Albert Einstein (1879-1955):
— “(...) Eu afirmo com todo o vigor que a religião cósmica é o móvel mais poderoso e mais generoso da pesquisa científica. Somente aquele que pode avaliar os gigantescos esforços e, antes de tudo, a paixão sem os quais as criações intelectuais científicas inovadoras não existiriam pode pesar a força do sentimento, único a criar um trabalho totalmente desligado da vida prática. Que confiança profunda na inteligibilidade da arquitetura do mundo e que vontade de compreender, nem que seja uma parcela minúscula da inteligência a se desvendar no mundo, deviam animar Kepler e Newton para que tenham podido explicar os mecanismos da mecânica celeste, por um trabalho solitário de muitos anos. Aquele que só conhece a pesquisa científica por seus efeitos práticos vê depressa demais e incompletamente a mentalidade de homens que, rodeados de contemporâneos céticos, indicaram caminhos aos indivíduos que pensavam como eles. Ora, eles estão dispersos no tempo e no espaço. Aquele que devotou sua vida a idênticas finalidades é o único a possuir uma imaginação compreensiva destes homens, daquilo que os anima, insufla-lhes a força de conservar seu ideal, apesar de inúmeros malogros. A religiosidade cósmica prodigaliza tais forças. Um contemporâneo declarava, não sem razão, que em nossa época, instalada no materialismo, reconhecem-se nos sábios escrupulosamente honestos os únicos espíritos profundamente religiosos”.
Desse sentido de religião cósmica aspirada pelo brilhante físico certamente aproximou-se um dos maiores abolicionistas brasileiros: Joaquim Nabuco (1849-1910). O ilustre diplomata, a quem, em 1901, foi confiada a missão de embaixador da República do Brasil em Londres e, a partir de 1905, em Washington, escreveu: “A religião não é um obstáculo à alegria e à liberdade. A fé é um pássaro que pousa no alto da folhagem e canta nas horas em que Deus escuta (...)”.
"Com certeza, Nabuco percebera a realidade de uma crença universal, que pode ser sentida e vivenciada pelo coração do Ser Humano, de inteligência modesta à mais erudita."


*Tenha uma linda noite com belos momentos de amor.

Beijo com carinho.

Ana Fonsecka.