sexta-feira, 11 de novembro de 2011

COOPERATIVISMO







Baseado no texto: Cooperativismo, cidadania e a dialética da exclusão/inclusão: O sofrimento ético- político dos catadores de material reciclável.  Por Daiani Barboza.


Hoje há o estigma que é caracterizado pela preeminência capitalista e que está atrelada a globalização, em contra partida depara-se com aspectos que elucidam características marcantes como, o desemprego, a pobreza, o trabalho informal, assim sendo compondo um maior número das heterogeneidades sociais que vivem na informalidade. O artigo acerca-se em compreender a problemática existencial, social, política, econômica e cultural que envolve os catadores de material reciclável de Criciúma e a partir disso busco entender como as práticas cooperativas auxiliam o cidadão dado como excluído a articular bem tais situações tentando fazê-lo desenvolver sua autonomia.
O estudo é fundamentado na psicologia social, as quais são norteadas pelos estudos teóricos e práticos, de Sawaia, por possuir a práxis, uma visão crítica da mesma e também pela sua concepção de homem, sendo ela a concepção do mesmo como ser afetivo, contextualizado historicamente e dialeticamente, sendo ele capaz de se desenvolver de forma autônoma. E como fazer esse cidadão tornar-se autônomo? Para isso se faz necessária à superação do determinismo, autoritarismo, massificação e da racionalidade instrumental, essa busca é denominada “potencial de ação”.
 Quando se referencia a prática cooperativa há a hipótese que todos os associados possuem direitos iguais, uma estrutura de poder democrática, viabilizando a inclusão social, além da qualidade de vida das pessoas envolvidas no processo, portanto quando entrevistada, a diretoria, não informa muito a respeito da história e condições da CCMR, mas cita que há um desinteresse dos associados no dado momento. É observável inicialmente que a direção não operava de modo adequado ao referencial teórico eleito para definição de cooperativa, além de perceber de fato a falta de participação nas atividades dos membros da cooperativa. Partindo do processo de conhecimento da esfera real dos associados, como condições de vida, o trabalho, as dificuldades, os anseios, bem como as ações e desejos em relação ao cooperativismo no CCMR, após investigação percebeu-se que os associados estavam desacreditados desobjetivando ao que se refere à comunidade e todo processo do trabalho.
Portanto a aplicação da psicologia social buscou a resolução dos problemas sociais na comunidade CCMR, foi preciso ter um olhar clínico, crítico e sensível, considerando as representações inerentes desses indivíduos sem subjugá-los, assim obtendo informações fundamentais que representem o contexto social do cidadão, o texto elucida que os profissionais realizaram a busca junto ao sujeito e o conhecimento do objeto de conhecimento.
As necessidades observadas nesse contexto que é a de reestruturação da CCMR é o objetivo da inclusão social dos cidadãos, ampliando a noção de cidadania, privilegiando o trabalho como um dos meios de sobrevivência junto de uma consciência crítica e uma construção da identidade social, individual e de forma democrática.



*Tenha um lindo dia com ótimos momentos!!

Beijo com carinho

Ana Fonsecka


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

PSICOLOGIA COMUNITÁRIA




Reflexão baseado no texto: PSICOLOGIA NA COMUNIDADE, PSICOLOGIA DA COMUNIDADE E PSICOLOGIA (SOCIAL) COMUNITÁRIA – Práticas da psicologia em comunidade nas décadas de 60 a 90, no Brasil.

A autora Maria Quintal de Freitas nos traz a reflexão sobre a Psicologia Comunitária que é a aplicação da psicologia social para resolução dos problemas sociais nas comunidades.
No contexto histórico observa-se que em momento de intensa desequilibração social há todo um movimento e esforço dos profissionais da Psicologia da época para atuar de forma legitimada e de uma forma efetiva, assim se inserindo na comunidade, pois havia uma analise das necessidades concretas que a realidade do período vivenciava.
A reflexão nos dias de hoje. O profissional da Psicologia Comunitária ou estudante de psicologia, necessita exercitar um perfil questionador, participativo e investigativo, que seja um cidadão/profissional com uma visão ampla e preparado para atuar trazendo a beneficência e tentando minimizar a maleficência do grupo em que esta inserido ou se inserindo, que traga para a sua vivencia a realidade, não acomodando-se. O ser humano muda todos os dias, e tais mudanças ocorrem e podem advir de momentos emergentes ou não como catastrofes em massa, drogadição, prostituição, pobreza, miséria, a fome que de forma desumana avassala à inumeros grupos, entre tantos outros problemas, que podem destruir a convivência humana e solidária. Atualmente tais mudanças ocorrem em uma velocidade exacerbada, fora do normal, precisa-se entender, mensurar, só assim poder-se-á acompanhar e tentar minimizar a magnitude desses fenômenos que atingem o psicológico do ser humano.
O Psicólogo comutitário deve ficar atento e se preocupar com a alienação da consciência humana em seu conjunto social e observar o que há de concreto nessa alienação. Sabe-se que onde ha insatisfação, mobilizações visíveis fica mais fácil de identificar os construtos a serem trabalhados, mensurando-os e posteriormente atuando com as ferramentas que a psicologia fornece.
Portanto Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano e como seres humanos vivemos em sociedade inseridos em núcleos comunitários, cabe a esses profissionais ter a sensibilidade de entender as necessidades observadas e nesse contexto do âmbito comunitário realizar um trabalho de humanização, privilegiando o trabalho em grupo, colaborando para a formação da consciência crítica e para a construção de uma identidade social e individual sempre orientadas por preceitos eticamente humanos.  



*Tenha uma linda noite com ótimos momentos!!

           Beijo com carinho!!

           Ana Fonsecka