domingo, 17 de julho de 2011

A busca da inteligência organizacional



A busca da inteligência organizacional

Poucas empresas têm, hoje, cultura, estrutura e liderança do tipo necessário para trans­formar sua inteligência coletiva em vantagem competitiva relevante. O desperdício de conhecimento humano –e capacidade mental– é, na maioria das companhias, tão habitual a ponto de ser aceito como fato consumado. Falta de objetivos comuns, brigas internas, po­líticas interdepartamentais, má organização e uma série de outros problemas funcionais da organização causam um desperdício assustador de capacidade intelectual.
Já escrevi uma vez que “pessoas inteligentes reunidas em uma empresa tendem à estupi­dez coletiva”. O antídoto para a estupidez coletiva é a inteligência coletiva, ou a capacidade intelectual disseminada.
Podemos definir o conceito de inteligência organizacional como a capacidade da em­presa de mobilizar todo seu potencial intelectual disponível e concentrar tal capacidade na realização de sua missão.
É provável que o número de companhias derrotadas pela própria estupidez coletiva seja bem maior do que o daquelas realmente vencidas por mérito de bons concorrentes. Muitas empresas de grande porte, agências governamentais, universidades, organizações sem fins lucrativos e associações estão virtualmente em guerra entre si, na maior parte do tempo. Quase todas as empresas têm ao menos um exemplo escandaloso de incompetência autodestrutiva –algumas se tornaram legendárias.
O conceito de entropia, emprestado da física, se refere ao grau de desordem ou energia não-disponível em qualquer sistema. Nas organizações, a entropia é a quantidade de capaci­dade intelectual perdida ou desperdiçada, que não pode ser mobilizada para implementar a missão. A capacidade mental perdida e a energia desperdiçada em uma empresa funcionam como um imposto interno sobre lucros.
Na medida em que líderes de uma companhia aceitam ou até encorajam o desperdício de capacidade intelectual por meio da concorrência destrutiva ou da gestão opressiva, o “imposto de entropia” é auto-infligido.
É provável que o número de companhias derrotadas pela estupidez coletiva seja bem maior do que o das vencidas por mérito de bons concorrentes.



 
O pensamento para a nova “era do cérebro”

Executivos e líderes empresariais têm diante de si basicamente duas alternativas.
Uma delas é continuar a andar cegamente para trás, em plena Era do Conhecimento, tendo suas opções estratégicas ditadas pelos sacerdotes da tecnologia.
A outra é adotar uma atitude mental completamente diferente e engajar-se de forma criativa na oportunidade que acontece uma vez a cada século de criar todo um novo paradigma de sucesso organi­zacional.
Se pensarmos na missão executiva como a de criar e sustentar culturas de conheci­mento, poderemos inventar uma nova gama de estratégias, pontos de vista, prioridades e princípios de liderança, e, pela primeira vez, ocorrerá um engajamento sério para fazer frente aos desafios e às possibilidades da Terceira Onda.
Talvez já estejamos passando pelas influências iniciais da Quarta Onda, que será constituída pelo que quer que venha depois da Terceira Onda, de dados, informações, conhecimentos e sabedoria. A Quarta Onda bem poderá ser a Era do Cérebro.
© Karl Albrecht


*Tenha uma linda noite com os melhores momentos!!

Beijo com carinho.

Ana Fonsecka.

Como praticar o networking no dia-a-dia




Como praticar o networking no dia-a-dia

Por Marcelo Miyashita

Networking não é um acontecimento, é um processo. Muita gente só pensa na sua rede de contatos quando precisa desesperadamente: uma meta de vendas para cumprir ou a necessidade de um novo emprego. Infelizmente, ocorre na maioria dos casos. A pessoa torna-se impertinente, irrelevante e, ainda por cima, pedinte. O verdadeiro networking ocorre justamente pela via contrária, pela via do oferecimento de ajuda, tempo, disponibilidade e proximidade. É praticar o velho lema "ajude para ser ajudado".

Esse é o desafio do networker. Não dá para ajudarmos todos nossos contatos e nem tomarmos café com todo mundo todo mês, então, precisamos encontrar fórmulas que viabilizem essa prática. Primeiro, é preciso compreender que nossos contatos não são iguais. Aliás, há uma escala de proximidade que deve estar clara: rede de contatos, rede de conhecidos e rede de amigos. Com os contatos tivemos exatamente isso: um contato. Nada mais. É o que acontece quando trocamos cartões num evento ou quando alguém entra em contato conosco via e-mail. Já conhecidos são pessoas mais próximas - não só temos seu contato, mas também as conhecemos e somos reconhecidos por elas. É um grupo bem menor. E, claro, temos amigos, além de familiares e parentes. Claro que vamos sempre priorizar os mais próximos no nosso dia-a-dia. Ligamos, enviamos e-mails e, naturalmente, damos mais atenção e ajuda para eles. Somos networkers com amigos pois é a essência do relacionamento humano.

O ponto que precisa de mobilização e cuidado são as redes de contatos e conhecidos. Não dá para manter relações com todos como mantemos com os amigos. Até porque um bom networker consegue chegar no que chamo escala dos cinco (50 amigos, 500 conhecidos e 5000 contatos). Então, a questão é como praticar networking com as redes de conhecidos e, principalmente, com as de contatos. É preciso utilizar um pouco da base do conceito de marketing de relacionamento praticado pelas organizações. Elas estabelecem esse follow-up em massa por meio de ações de comunicação e atividades presenciais segmentadas. Por esse caminho e, sempre fornecendo algo relevante e interessante, é possível nos mantermos ativos com nossos contatos e conhecidos.

A internet tem ajudado muito nesse follow-up. Claro, é preciso praticar com inteligência. Volta e meia eu recebo contatos de pessoas que simplesmente perguntam: E aí? Tudo bem, como vão as coisas? E só. Ou pior, "oi, tudo bem, indica o meu CV para seus amigos?" (?!). O fenômeno dos blogs tem demonstrado um bom caminho. Muitos profissionais, ao criarem e manterem blogs relevantes, bem posicionados, encontram um bom motivo para, por meio de uma prestação de serviços, manterem-se ativos e gerando conhecimento para seus contatos e conhecidos. É preciso compreender que a prática do networking exige preparação e manutenção de serviços, seja por meio de um blog, seja promovendo encontros temáticos, seja, simplesmente, atuando como conector entre as pessoas - levando indicações e ajudando as pessoas, para não só pedir, mas também ajudar.

As redes sociais na internet (orkut, plaxo, linkedin) ajudam a manter os dados dos contatos e conhecidos atualizados. Nesse sentido, é uma boa ferramenta, mas, como disse, isso resolve parte do trabalho. Não adianta ter os dados limpos e atualizados se não há uma mobilização disposta a servir aos contatos e conhecidos.
 



Rede do Bem
Ser relevante é fundamental para manter a permissão ativa e só conseguimos isso quando prestamos serviços para nossos contatos. Só para exemplificar, eu tenho vários grupos de contatos, mas, nos últimos anos, um grupo foi ganhando forma e representatividade: meus alunos. Como leciono há 11 anos e aplico cursos abertos e in company há muito tempo também, fui formando muitos alunos. Exatos 3.409 alunos que crescem a cada nova turma ou curso que aplico. É uma massa crítica, atuante no mercado, em posição de média gerência para alta, e muitos com poder de contração e seleção em suas empresas. Todos, praticamente, preocupados com sua carreira e seu crescimento profissional.

Com meus alunos formei o que chamamos de Rede do Bem. Uma rede colaborativa e fechada (só entra na lista quem é aluno) de trocas de vagas de emprego, em que os alunos que contratam priorizam e valorizam os colegas alunos nos processos de seleção. É uma fórmula simples, baseada no envio de boletins via e-mail a cada 15 dias. De 2006, quando a rede foi criada, para cá, foram distribuídas entre os alunos 1.272 vagas de emprego! Ou seja, a cada quinzena eles recebem um comunicado com uma média de 20 vagas de emprego ofertadas pelos próprios alunos para os alunos. Por meio da Rede do Bem, consigo manter contato relevante e pertinente com eles de uma forma que não conseguiria se não buscasse prestar um serviço interessante e válido.

Por isso tudo que praticar networking dá muito trabalho. E a prática correta é totalmente inversa à percepção que algumas pessoas têm: não se faz networking explorando seus contatos para pedir coisas. Networking se faz ajudando, fornecendo, informando e prestando serviços. Mobilizando-se para as pessoas, conseguindo se manter interessante e não interesseiro. O networker é como um líder: trabalha para servir seus contatos e consegue com eles mais envolvimento, comprometimento e colaboração.





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Beijo com carinho.

Ana Fonsecka.



Treinamento e Desenvolvimento



Treinamento é qualquer procedimento que vise promover e aumentar o aprendizado entre os funcionários de uma empresa, visando – particularmente – à aquisição de habilidades para um determinado cargo. Para Goldstein (1991) Treinamento "é a aquisição sistemática de atitudes, conceitos, conhecimentos, regras ou habilidades que resulta em melhoria de desempenho no trabalho"
Outros autores, como Wexley e Hinrichs acreditam que Treinamento é um processo de aprendizado que auxilia o profissional a atingir a eficiência exigida no seu trabalho (presente e futuro) mediante o desenvolvimento de hábitos apropriados de pensamentos, ações, atitudes, comportamentos, conhecimentos e técnicas. Os objetivos de um treinamento são:
  • Impulsionar a eficiência.
  • Incrementar e aumentar a produtividade.
  • Elevar os níveis de qualidade.
  • Promover a segurança no trabalho.
  • Diminuir refugos e re-trabalhos.

Considera-se Desenvolvimento como uma forma de aperfeiçoamento pessoal que consiste em aprimorar o conhecimento e as habilidades de natureza complexa e não estruturada. Mas, outros autores afirmam que o Desenvolvimento de um funcionário é a capacidade desse funcionário em acumular conhecimentos e informações suficientes para que ele possa desenvolver melhor sua função atual, ou outras tarefas que lhes serão confiadas. Por outro lado, Nadler (1984) diferencia "treinamento" de "educação" e de "desenvolvimento", conceituando-os da seguinte maneira:
  • Treinamento é uma aprendizagem relacionada à tarefa atual do empregado.
  • Educação seria a aprendizagem que visa a preparação do indivíduo para uma tarefa futura, já identificada.
  • Desenvolvimento é a aprendizagem adquirida para o crescimento do indivíduo, mas não relacionada a uma tarefa presente (ou futura)

MODALIDADES DE TREINAMENTO.


1) Treinamento Presencial: Trata-se do treinamento realizado com a presença física do instrutor e do treinando, cujo objetivo é qualificar, reciclar, atualizar e/ou aperfeiçoar o desempenho dos treinandos. Pode ocorrer em salas de aula de centros de treinamento, em escolas de formação profissional, em instalações adaptadas nos locais de trabalho, reunindo funcionários de vários órgãos. As vantagens do Treinamento Presencial são:
  • Proximidade do instrutor e do treinando, favorecendo troca permanente de informações e "feedback".
  • Possibilidade de aprofundamento do assunto pela prática da discussão, "ao vivo e a cores".
  • Maior interação, decorrente das trocas sociais entre "instrutor / treinando" e "treinando / treinando", proporcionadas pela proximidade física.
  • Possibilidade de criação de redes de relacionamento decorrentes da interação, as quais poderão posteriormente dar sustentação ao treinamento.

2) Treinamento à Distância: É o tipo de treinamento que se caracteriza pela separação física entre o instrutor e o treinando, utilizando meios de comunicação para promover a interação entre ambos e transmitir os conteúdos educativos. As vantagens desse tipo de treinamento são:
  • Remoção das barreiras tempo / espaço / idade, pela possibilidade de envolver grande número de pessoas separadas geograficamente, realizando-se a aprendizagem onde, quando e no tempo que o treinando quiser. Significa, portanto, a democratização do ensino, por facilitar o acesso de pessoas impossibilitadas de freqüentar aulas presenciais.
  • Possibilidade de que o próprio treinando controle o início, a manutenção e o ritmo da sua aprendizagem.
  • Menores custos de treinamento, nos casos em que a quantidade de treinandos for grande.

OBSERVAÇÃO: Com o desenvolvimento da Internet, as fronteiras para o treinamento à distância se expandiram, reduzindo-se os custos e ampliando-se as possibilidades de busca às informações.


3) Treinamento em Serviço (TES): É o treinamento realizado no próprio ambiente de trabalho do funcionário – atual ou futuro – destinado à aquisição de conhecimentos práticos e/ou desenvolvimento de habilidades específicas. Normalmente, esse tipo de treinamento é indicado para aproximar ao máximo o ambiente de trabalho ao ambiente do treinando. Principais vantagens:
  • Constitui modalidade de treinamento comum para a capacidade dos funcionários de qualquer instituição.
  • O treinamento não se desenvolve numa situação artificial.
  • A motivação é maior, pela aproximação das condições reais de trabalho.
  • Acompanha as mudanças ocorridas nas tecnologias e nos procedimentos do trabalho.


4) Rodízio: É o remanejamento do posto de trabalho do funcionário, visando prepará-lo para uma nova função e obter uma visão global do trabalho a ser realizado num determinado setor. Trata-se de uma das formas mais eficazes de formação profissional. Principais vantagens:
  • Viabilidade econômica, por se tratar de um tipo de treinamento de baixo custo.
  • Aquisição de uma visão mais global da empresa.
  • Possibilidade de ser utilizado para o aprendizado de todos os tipos de tarefas, desde as mais simples até às mais complexas.


5) Estágio: É a execução de atividades pertinentes à ocupação profissional, mediante a experiência direta e realizada no ambiente de trabalho – onde são desenvolvidas as atividades que o estagiário necessita adquirir. O estágio pode ocorrer dentro da própria instituição ou em outras, através de convênios entre essas instituições. Principais vantagens:
  • Viabilidade econômica, por se tratar de um tipo de treinamento de baixo custo, quando realizada no mesmo local de moradia do funcionário.
  • Possibilidade de ser utilizado para o aprendizado de todos os tipos de tarefas – simples ou complexas.

6) Visita Técnica: São visitas realizadas a outros setores – dentro da própria empresa ou em outra – com o objetivo principal de observar diretamente o funcionamento de um determinado trabalho (ou uma nova tecnologia). Principais vantagens:
  • Baixo custo; se for realizada na mesma cidade.
  • Criação de parcerias e possibilidade de trocas futuras.


7) Reuniões Informativas: São realizadas periódica – ou esporadicamente – conforme a necessidade, a fim de atualizar os funcionários (e as chefias) sobre os assuntos pertinentes às suas áreas. Principais vantagens:
  • Baixo custo.
  • Contato direto entre informante e informado, evitando-se ruídos na comunicação.
  • Favorece a interação entre funcionários e chefias.


8) Encontros de Disseminação de Treinamento: Têm como objetivo divulgar o conhecimento adquirido por funcionários que participaram de treinamento, suplementados por materiais impressos (manuais, apostilas, prospectos, etc), colocados à disposição dos interessados no setor de Recursos Humanos. Principais vantagens:
  • Redução do custo do treinamento através do efeito multiplicador do conhecimento adquirido.
  • Criação de compromissos do treinando com a capacitação dos parceiros de trabalho.


9) Palestras: É a apresentação de um assunto específico, seguido de questionamentos e comentários por parte do público. Pode ser apresentada por funcionário da mesma empresa, de outra empresa ou de alguma instituição contratada externamente. Principais vantagens:
  • Introdução de assunto novo dos funcionários e da instituição.
  • Baixo custo, se o palestrante for de outro departamento.
  • Valorização do funcionário palestrante.

10) Assinatura de Jornais e Revistas: Que sejam do interesse do trabalho presente e futuro. Principais vantagens:
  • Atualização dos funcionários quanto à temas relacionados à sua área / setor / função.
11) Workshop: Apresentação resumida de um determinado assunto, utilizando técnicas expositivas e/ou vivenciais com o objetivo de divulgar uma proposta de trabalho. Normalmente um workshop é mais "visual" do que "auditivo"

12) Seminário: Evento que reúne especialistas – de uma ou mais áreas de conhecimento – com o objetivo de promover (ou ampliar) o debate sobre um tema específico, a partir de enfoques diferentes. Os atores de um seminário são os palestrantes, os debatedores, os coordenadores, o secretário e o público em geral.

13) Congresso / Conferência: Conferência é uma reunião promovida por entidades associativas, visando debater assuntos que interessam a um determinado ramo profissional. Congregam profissionais de renome, objetivando atualizar a categoria e/ou divulgar descobertas científicas. Os congressos são realizados a partir de temas relevantes e englobam cursos de curta duração, palestras, vivências, mesas redondas, etc.



 

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/treinamento-e-desenvolvimento/49031/




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Beijo com carinho.

Ana Fonsecka.

sábado, 16 de julho de 2011

Coaching




O coaching é o processo de equipar as pessoas com as ferramentas, o conhecimento e as oportunidades de que precisam para se desenvolver e se tornar mais efetivas e eficazes, coaching em português significa treinador, treinar no intuito de instruir a carreira profissional.

Os coaches não desenvolvem pessoas, apenas dão condições para que elas se auto desenvolvam. Raramente você terá tempo para se envolver com cada aspecto do desenvolvimento. E raramente você terá todas as informações, habilidades e a sabedoria de que alguém pode precisar para garantir seu desenvolvimento. Felizmente, não há necessidade de ser perfeito para ser um coach efetivo. Pelo contrário, entenda seu papel como um catalisador do desenvolvimento.

O coaching é um processo contínuo, não uma conversa eventual ou um acontecimento isolado. O líder coaching pode ser comparar com um maestro, que em alguns momentos trabalha com apenas com um integrante, em outros orienta todos à distância e, em outros, corta os vínculos para que possam se desenvolver em áreas completamente fora do seu escopo. Você as leva a aprender e a treinar regularmente, ajuda-as a canalizar sua paixão pela aprendizagem para as melhores oportunidades e harmonizar a participação delas e dos demais integrantes da organização.

“Educar não é encher um balde, mas acender uma chama” William Butler Yeats

Visto que todo desafio de desenvolvimento é único, não há receita de bolo. Mas há três abordagens que são importantes para melhorar a atuação e sustentar a busca pelo desenvolvimento no longo prazo.

Trabalhar um a um. Parte do coaching é direto e pessoal. Ofereça feedback imediato para que descubram por si mesmos, desafie as pessoas os riscos apropriados e ofereça encorajamento quando enfrentarem contratempos e obstáculos, em suma demonstre a pessoa segurança e confiança.

Orientar as pessoas para que aprendam por si mesmo. Forneça as armas para que se tornem desbravadoras do próprio desenvolvimento. Ensine-as a extrair as lições certas de suas experiências, a encontrar outras pessoas que possam ajudá-las e a obter seu próprio feedback e informações.

Orquestrar recursos e oportunidades de aprendizagem. Você não apenas instrumentaliza as pessoas para o aprendizado, mas também intervém junto a outras pessoas em seu favor. Cultive um ambiente que dê suporte à exposição inteligente aos riscos, encontre quem possa ensiná-las ou guiá-las, derrube barreiras que inibam a aprendizagem continua e abra as portas a novas experiências às quais seus colaboradores não teriam acesso sem a sua ajuda.
Por que o coaching está ficando tão popular?
O Coaching está ganhando popularidade nos negócios porque é uma das formas com uma relação custo-benefício mais gratificantes de tornar pessoas, e empresas mais eficientes. O coaching também demonstra o compromisso da empresa com o pessoal e evita os custos do recrutamento e retreinamento.
Está ficando cada vez mais popular porque de maneira geral, hoje em dia as pessoas esperam ser capazes de fazer mais e melhores coisas e satisfazer os seus sonhos e objetivos, mentais, emocionais, financeiros e espirituais. Um coach é capaz de ajudar tudo isso. Um coach é uma pessoa comprometida com o progresso e bem-estar do cliente.
Qual é a origem da palavra coaching, em português treinamento ?
A palavra coaching (treinamento) foi usada originalmente nos esportes para denominar a atividade da pessoa que ajuda um atleta a treinar e a melhorar. Desde então, a idéia se espalhou a todos os outros campos da vida. Um acontecimento significante nessa expansão foi a publicação do livro de Timothy Gallwey, “The Inner game of Tennis” (o jogo íntimo do tênis). Este livro tratou das idéias de coaching de esportes de uma forma muito mais ampla.
O coach precisa conhecer o negócio do cliente para aplicar o coaching?
Não. O coach não precisa saber nada sobre o negócio do cliente. O cliente conhece o seu próprio negócio e o coach também conhece o seu negócio: o coaching. Na verdade, se o coach conhecesse muito sobre a área do negócio o cliente, fica mais difícil para que ele se concentre nas questões relativas ao cliente.
Qual é a filosofia básica do coaching?
Há alguns princípios:
1. Todos os seres humanos sonham com a possibilidade de se satisfazerem e merecem a oportunidade de o fazer da melhor forma possível.
2. As pessoas criam a sua própria experiência de vida e um coach pode ajudá-las a criar a que realmente querem.
3. A compreensão intelectual não é suficiente. Uma mudança requer uma ação.
4. O fracasso é algo que não existe. Se você não consegue o que quer, você encontra outra maneira. Fracasso é apenas uma maneira a curto-prazo de dizer que você não conseguiu alcançar o que queria…. ainda.
5. Todo mundo tem todos os recursos necessários ou então pode criá-los. Não existe ninguém que não tenha esses recursos. O cliente tem as respostas, o coach, as perguntas.
6. Um coach trabalha para aumentar a quantidade de escolhas na vida do cliente.
7. O Coaching é uma parceria sinérgica e eqüitativa.
Quais são os tipos diferentes de coaching?
Coaching executivo
Coaching para os executivos de alto nível que queiram melhorar sua liderança e tomada estratégica de decisões.
Coaching de negócios
Os coaches de negócios aplicam o coaching nas pessoas no seu ambiente de trabalho com o fim de aprimorar questões profissionais. Normalmente, eles trabalham com gerentes dentro da empresa e também aplicam o coach a equipes.
Coaching de equipe
Muitos coaches são especialistas em aplicar o coaching em equipes de negócios. Estes coaches ajudam as equipes a alcançarem o seu melhor desempenho, apoiando-as para que trabalhem fácil e eficientemente.
Coaching de vida
Um coach de vida lida com todos os aspectos da vida do cliente, sejam pessoais ou profissionais, na saúde ou nos relacionamentos. Muitas vezes os coaches de vida ajudarão um cliente no seu trabalho, porque o seu trabalho é uma parte importante da sua vida, mas não se concentram totalmente no trabalho.
Um coach de vida é o único profissional treinado para lidar com todos os aspectos da vida do cliente.
Coaching de carreira
Um coach de carreira é especialista em aplicar o coaching a pessoas que querem encontrar um trabalho, mudar de carreira ou voltar ao mercado de trabalho.
Coaching para esportes
Todos os atletas que competem profissionalmente têm um técnico (coach em inglês), normalmente um jogador veterano de sucesso na sua época, que conhece o jogo, estimula o jogador e aprimora suas técnicas no esporte que escolhe.
Quais são os benefícios do coaching para o indíviduo e para a empresa?
Os objetivos de vida dos indivíduos ficarão mais claros, por isso tentarão alcançá-los com mais energia, porque eliminaram os obstáculos que os impediam. Sua vida se tornará mais feliz e satisfatória em todos os aspectos. Profissionalmente serão mais eficientes e capacitados em seu trabalho e terão melhores resultados.
O coaching é um investimento que produz um alto desempenho de negócios, a longo-prazo, para as empresas. É a maneira mais eficaz de obter um melhor desempenho dos profissionais cruciais. O Coaching é uma evidência do compromisso de uma empresa com o desenvolvimento de seu pessoal e contribui para uma cultura organizacional de apoio com alto moral.

O Coaching mantém funcionários importantes e evita:
- O custo do retreinamento
- A perda de informações confidenciais para a concorrência
- A queda na produtividade quando empregados deixam a empresa.

Quem contrata um coach?
Qualquer pessoa. As empresas contratam coaches para melhorar o trabalho das equipes, para aplicar o coach em executivos e ajudar gerentes. Pessoas físicas contratam coaches para melhorar a sua vida, seus relacionamentos.

O que acontece quando se contrata um coach?
Você vai decidir juntamente com o coach o número de sessões, a forma que elas serão feitas (por exemplo pelo telefone e/ou cara a cara) e a duração do acordo de coaching (por exemplo, três ou seis meses). Cada coach sugerirá um acordo diferente.
Quanto custa para contratar um coach?
Varia muito de país para país e também depende da especialidade do coach, por isso, pergunte ao coach que você quer contratar para que ele informe seus honorários.

O que tenho de fazer para contratar um coach?
É só entrar na base de dados da Comunidade Internacional de Coaching e procurar um coach na região onde você mora.
Como funciona o coaching?
Um coach vai ajudá-lo a explorar o presente e a projetar o futuro que você quiser, e vai capacitá-lo a alcançar seus objetivos e viver de acordo com seus valores.


O coach estará a seu serviço.




 
 
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Ana Fonsecka.

Redes sociais ajudam na captação de talentos



Redes sociais ajudam na captação de talentos
Por Patrícia Bispo para o RH.com.br
Todos os dias milhares de pessoas buscam espaço no mercado de trabalho ao mesmo tempo em que inúmeras organizações procuram profissionais que atendam às suas reais necessidades. Em plena época da Tecnologia da Informação, hoje quem é responsável pelo recrutamento e seleção conta com um aliado para agilizar o processo: as redes sociais.
Para quem vive conectado com as redes sociais como Twitter, Facebook ou LinkedIn sabe que esses espaços virtuais tornaram-se canais não apenas de relacionamentos sociais, mas também passaram a ser a "chave de entrada" em empresas dos mais variados segmentos. Uma organização que utiliza as redes sociais para captar talentos é a Braspag - companhia que atua no processamento de pagamentos para e-commerce e call center na América Latina. Atualmente, a empresa conta com cerca de 60 profissionais que exercem suas atividades nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro.
De acordo com Karina Garcia, analista sênior do departamento de Recrutamento e Seleção da Braspag, as vagas que surgem na organização sempre são divulgadas através das redes sociais, uma vez que se tornaram ótimas ferramentas para encontrar os profissionais que atendam às expectativas da empresa. "Acionar a rede social certa é como pescar com arpão: direto ao ponto e à pessoa mais próxima possível do perfil desejado. Divulgamos ainda as oportunidades em fóruns específicos de Tecnologia da Informação, em listas do Yahoo e sites de busca de currículo. Porém, o retorno em redes sociais é o que nos faz acreditar ser o melhor recurso", afirma, ao acrescentar que a empresa também mantém parcerias com algumas instituições de ensino para encontrar novos talentos.
Vale ressaltar que na Braspag, a busca por profissionais que façam a diferença é uma constante. Ou seja, mesmo que o time esteja completo, a empresa possui "candidatos" prontos e avaliados para o surgimento de uma possível vaga de aumento de quadro ou de substituição de funcionário. Ao ser indagada se a organização utiliza o processo de seleção interna, a analista de Recursos Humanos afirma que a Braspag já realizou processos internos, mas a vaga só é aberta internamente caso seja constatado que existe alguém que realmente capaz de suprir à necessidade da organização. Quando isso ocorre, Karina Garcia afirma que a valorização dos profissionais que já atuam na empresa é reforçada.
Depois das redes sociais - Após a captação dos profissionais, através das redes sociais, Karina Garcia comenta que apenas alguns processos seletivos incluem a utilização de dinâmicas de grupos. Isso ocorre preferencialmente para a contratação para a área comercial ou de relacionamento com o cliente. Para as demais seleções sempre é aplicado um estudo de caso, onde o candidato precisa responder de forma coerente para continuar no processo seletivo.
"Para os profissionais que assumirão cargos na área de TI, em especifico para a contratação de desenvolvedores, é aplicada uma prova técnica, em que avaliamos o nível de conhecimento de cada candidato e, em seguida, o gestor da área faz uma entrevista técnica. Em alguns setores precisamos que o nível de Excel dos candidatos seja avançado. Com isso, aplicamos provas práticas para avaliarmos o nível do candidato e, da mesma forma, funciona com as avaliações na fluência dos idiomas de inglês e espanhol para algumas posições estratégicas da companhia. Todos os candidatos passam por uma entrevista com o setor de RH que foca o lado comportamental do candidato. Utilizamos a grafologia como uma ferramenta de trabalho", explica a analista de Recursos Humanos da Braspag.
Vale salientar que mesmo sendo aprovado na prova técnica, a organização faz uma análise de do perfil comportamental dos candidatos, uma vez que a empresa considera que para fazer parte do seu time, o funcionário precisa ter paixão por aquilo que faz e tratar os negócios da companhia e dos clientes como se fossem seus. Outras competências valorizadas pela empresa são: ética tanto com os clientes externos quanto em relação aos colegas de trabalho; bem como constante interesse pela busca do conhecimento.
Feedback para todos - Mesmo que o candidato não seja selecionado para a vaga, a área de RH da Braspag preocupa-se em dar um feedback para que esse profissional saiba o motivo dele não ter sido escolhido. Esse retorno pode ser feito tanto por telefone quanto por email, mas nunca deixa de ocorrer. Inclusive, há situações em que é detalhado o ponto considerado fraco, a fim de que a pessoa possa refletir e trabalhar para desenvolver novas competências.
Segundo a analista de RH, dificilmente a Braspag fecha suas portas para os talentos que não foram contratados em determinada seleção. Nesse caso, a área de Recursos Humanos explica a todos os candidatos que eles poderão retornar para a Braspag, No caso específico de quem concorre a uma oportunidade em Tecnologia da Informação, após seis meses a pessoa pode retornar para refazer a prova. Esse período de aproximadamente 180 dias é dado pela empresa, pois é o tempo suficiente para que o profissional da área adquira um excelente nível de conhecimento, dependendo do esforço individual.
Retenção de talentos - Em sua política de Gestão de Pessoas a Braspag tem como premissa que não é suficiente captar talentos. É indispensável mantê-los em seu time. Nesse sentido, a área de Recursos Humanos acompanha o crescimento de cada funcionário, promovendo sessões de coaching e avaliando caso a caso. "Temos um estudo de cargos e salários, onde listamos as nossas prioridades e ações que precisam ser realizadas. A empresa adota o modelo de meritocracia, onde a cada quatro meses a área de RH recebe uma avaliação dos funcionários, realizada pelos gestores responsáveis", cita Karina Garcia. Se, por sua vez, o funcionário apresentar uma classificação acima do esperado será beneficiado seja com uma promoção, um investimento em auxílio educação, por exemplo.
Por fim, ela enfatiza que tanto para captar quanto para reter os talentos que fazem o diferencial para o negócio é necessário criar um ambiente motivador, desafiador e cheio de oportunidades. O investimento em políticas de valorização, avaliações de feedback e um modelo de gestão de desempenho claro e bem estruturado fazem com que os funcionários sintam-se respeitados e valorizados.
A empresa, continua ela, deve envolver seus funcionários em grandes desafios profissionais, ter um plano de carreira estruturado e dar autonomia para tomadas de decisão. "Devemos somar a essas ações uma remuneração compatível com o mercado e variáveis por meritocracia, investir em pessoas, educar e treinar continuamente, instituir o processo de coaching, que permite um melhor direcionamento de carreira", conclui.


*Tenha uma linda noite com os melhores momentos!!

Beijo com carinho.

Ana Fonsecka

COMUNICAÇÃO


Pontos para uma comunicação eficaz



O foco aqui é na comunicação pessoal, de forma verbal; mas como muitas empresas utilizam cartas, ofícios, e-mails, quadros de avisos, para divulgarem comunicações, este e os próximos artigos procurarão levantar exemplos e situações também sobre a comunicação por gestos, escrita e de outras formas não-verbais.
Abaixo seguem tais pontos ou abordagens para uma boa comunicação. Espero que consigam compreender o que está sendo colocado aqui e que tenham uma leitura agradável, pensando como aplicar tudo isso da melhor maneira possível.

Os pontos para uma comunicação mais eficaz são:

* Saiba ouvir: podemos dizer que isso é o segredo de uma boa comunicação. Muitas pessoas nos falam que temos dois ouvidos, dois olhos... e só uma boca; que devemos pensar duas vezes antes de falar ou ouvir mais. Isto é verdade. É constrangedor quando queremos falar algo e uma pessoa não deixa, interrompendo com comentários e com suas razões, não é verdade?
Também é válido dizer aqui que o líder, muitas vezes, é aquele que ouve as pessoas, e com isso tira conclusões ou decisões sábias, que conseguem agradar praticamente a todos ou a maioria. Portanto, devemos ouvir mais as pessoas (todas elas), mesmo que seja algo sem importância; mas só de ouvir e dar atenção podemos ganhar respeito e confiança do interlocutor, além de sempre aprendermos com o que ouvimos. Uma outra dica é repetir o que a pessoas está falando, deixando entendido o recado ou a mensagem, evitando conflitos e deixando a outra pessoa (emissora) mais segura sobre o fato da mensagem ter sido compreendida.

* Saiba ouvir críticas: se saber ouvir já é difícil, imagina ficar ouvindo críticas sobre os outros e sobre você! É complicado. Muitas pessoas não aceitam que outros falem "mal" sobre elas mesmas, principalmente se estas pessoas são de níveis hierárquicos mais baixos na empresa. Porém, ouvir críticas e realizar auto-críticas fazem parte de uma aprendizagem que nos leva a saber trabalhar e viver em equipe e conhecermos melhor nós mesmos.
Ouvir críticas e pensar sobre isso é algo sábio e proveitoso, mas é um exercício que leva tempo e paciência; mas que, com certeza, nos fazem ser pessoas melhores, principalmente num relacionamento interpessoal.



* Conheça a cultura do lugar: nosso país é composto por diversas culturas, que influenciam nos costumes, nos gostos, nos gestos e nas falas. Antes de expressar, saiba entender o que se passa no local ou com as pessoas, no modo delas falarem e ouvirem, as palavras ou expressões características etc. Isso é um exercício que faz com que você se aproxime das pessoas e consiga transmitir recados de um modo mais eficiente. Essa integração pode ser fundamental para empresas que trabalham em várias regiões e com muitas pessoas. No artigo "Será que comunicamos bem?", expliquei sobre os filtros que fazemos quando observamos ou ouvimos algo (recepção). Estes passos comentados até agora nos ajudam também a trabalhar com estes filtros, buscando ampliar nossa percepção e diminuir estereótipos e rótulos que fazemos sobre coisas e pessoas.

* Saiba expor: até este momento os pontos abordados no texto foram voltados mais para a observação do que para a exposição da comunicação. Qualquer que seja a forma de expressar a comunicação (falada, escrita, gestual e outras). Expor bem o que deseja é fundamental para a qualidade da comunicação. Citando novamente os filtros, imagine agora que, ao comunicarmos algo, quem está recebendo este estímulo também está filtrando, dentro de sua formação, experiência, cultura etc.
Fazer com que a pessoa realmente entenda é uma tarefa um tanto difícil; muitas vezes ficamos com a impressão de que a pessoa entendeu o recado, por exemplo, sobre como fazer um trabalho e no momento de vermos o resultado, este está diferente do esperado, pois a pessoa não entendeu o que procuramos explicar, fazendo da forma que ela pensou ter entendido... complicado, não?
Exponha com objetividade e clareza o que você deseja, repetindo se for necessário, usando de palavras adequadas e fáceis de serem lembradas. Ser calmo ou paciente ajuda numa comunicação e numa exposição de idéias mais seguras, gerando melhor receptividade do interlocutor.



* Seja breve e objetivo: na verdade este ponto complementa o anterior. Além de saber expor bem as idéias e o que deseja, seja breve... isto não cansa tanto o interlocutor e cria menos confusão. Tenha objetividade, sem fazer "círculos", ou seja, indo mais direto ao assunto; isto evita expectativas negativas e faz com que a comunicação seja mais proveitosa. Um exemplo: num quadro de avisos as pessoas preferem ler aqueles que possuem letras grandes e poucas palavras, pois recebem o recado de forma rápida, do que o contrário, pois há uma "resistência" em algumas pessoas em ficarem lendo ou ouvindo avisos, comunicados ou conversas demoradas e cansativas.
O uso de expressões chamativas e agradáveis também ajuda neste caso. Perguntar algumas vezes se as pessoas ou interlocutores entenderam a mensagem é uma forma de obter feedback da comunicação e saber melhor se o recado foi claro e objetivo.

* Evite excessos: este ponto aprofunda um pouco mais sobre sermos claros e eficazes com a comunicação. Evitar excessos significa diminuir as repetições de palavras ou da mensagem. Repetir pode ajudar a outra pessoa ou receptor entender, mas uma repetição exagerada pode gerar conflitos e tornar a comunicação monótona ou desagradável.
Deve-se evitar também o excesso de jargões, sendo aconselhável falar numa tonalidade compreensível, sem gritarias ou tons baixos de voz, mas sim com uma tonalidade agradável, frisando o que é importante. É importante reforçar que deve-se evitar palavras "chulas" ou aquelas complicadas.

* Mantenha padrões: aqui é importante saber manter o padrão da comunicação. Se você costuma usar exemplos, é interessante manter isso. Porém, a forma de expressar as mensagens e seus conteúdos, com objetividade e clareza, deve ser adequada ao público, podendo ser mais formal ou mais informal dependendo da situação, das pessoas, do assunto etc.
O importante é manter o estilo, afim de evitar confusões e conflitos; mas evitar gírias e o excesso de formalidade (palavras não muito usuais, por exemplo) ajudam a manter um padrão bom de comunicação, além de saber se expressar da forma correta o idioma, pois muitas vezes o que falamos ou comunicamos tornam-se exemplos para os interlocutores, especialmente aqueles com quem relacionamos em nossa família e no ambiente de trabalho. Mas acompanhar tendências e ser flexível é importante também; este ponto será comentado mais adiante.



* Faça associações: o uso de exemplos pode ser eficiente quando foca a realidade ou quando é algo próximo da realidade do interlocutor, especialmente no seu cotidiano. Assim, há uma comprovação maior do que está sendo comunicado, gerando uma confiança e uma compreensão maior da mensagem. Neste sentido, o uso de fatos passados ou históricos também podem reforçar o que se deseja com o comunicado, fazendo associações com o que já foi feito antes, usando também de exemplos sobre outros lugares ou pessoas (comparando empresas, por exemplo) ou do cotidiano como já falado, é sempre uma forma de reforçar a importância da mensagem, sua aplicação e utilidade.

* Seja coerente: além de manter um certo padrão, como já comentado antes, comunicar algo coerente transmite credibilidade e torna a compreensão e a execução da comunicação mais fácil e eficaz. Fazer aquilo que fala também torna coerente o que está sendo comunicado. Quantas vezes não percebemos, por exemplo numa empresa, a situação em que um líder ou "chefe" nos fala para fazermos algo (ordem), mas ele mesmo não cumpre o que foi pedido? Isso gera descrédito, uma certa desmotivação e o ambiente organizacional fica confuso, podendo as pessoas perderem respeito pelas decisões. Então, o importante é sempre ser transparente com aquilo que fala e faz, tornando-se comprometido com a sua própria comunicação.

* Acompanhe as mudanças: sempre surgem novos conceitos, idéias, tecnologias etc. Ser um comunicador voltado para as tendências, novidades e atualidades é fundamental para transmitir maior credibilidade e mostrar competência com a comunicação. Sempre surgem novos termos, novas definições, novas formas (meios e canais) de se comunicar; usar tudo isso de forma bem aplicada, coerente e eficiente, gera uma comunicação igualmente eficaz, com credibilidade, respeito e entendimento correto.
Sempre surgem novos exemplos, novas situações e novas aprendizagens. Cabe a cada um de nós percebemos estas mudanças, sendo flexíveis, para sempre buscarmos uma comunicação franca, aberta e moderna, sempre respeitando a realidade do meio organizacional ou de outros meios em que vivemos (cultura, expressões, nível de conhecimento, entre outros) para sermos realmente eficazes.
Este artigo procurou discutir alguns pontos primordiais para uma boa comunicação. Cada um de nós deve refletir sobre essas abordagens e devemos tentar perceber como comunicamos. Estou ciente que cada um de nós pode interpretar o conteúdo deste texto de forma diferente um do outro, pois temos nossos próprios filtros; mas se o texto conseguir criar uma reflexão e uma percepção maior sobre a comunicação eficaz, o objetivo do estará sendo atingido.
Concluindo, deixo uma frase como lembrança: "Idéias boas devem ser sempre comunicadas, mas se forem mal informadas ou compreendidas, podem ser transformar em idéias ruins".




Caro leitor, desejo-lhe sempre sucesso.
Palavras-chave: | comunicação |


*Tenha uma ótima tarde com ótimos momentos!!

Beijo com carinho.

Ana Fonsecka.






CLIMA ORGANIZACIONAL


Clima organizacional

De acordo com Edela (1978), o clima organizacional é um fenômeno resultante da interação dos elementos da cultura, como preceitos, caráter e tecnologia. Decorre do peso dos efeitos de cada um desses elementos culturais, valores, políticas, tradições, estilos gerenciais, comportamentos, expressões dos indivíduos envolvidos no processo e também resultante do conjunto de instrumentos, conhecimentos e processos operacionais da organização.
O clima organizacional influencia direta e indiretamente nos comportamentos, na motivação, na produtividade do trabalho e também na satisfação das pessoas envolvidas com a organização. Segundo Luz (2001),
O clima retrata o grau de satisfação material e emocional das pessoas no trabalho. Observa-se que este clima influencia profundamente a produtividade do indivíduo e, conseqüentemente da empresa. Assim sendo, o mesmo deve ser favorável e proporcionar motivação e interesse nos colaboradores, além de uma boa relação entre os funcionários e a empresa.”
O clima terá sua primeira origem dentre os valores, tradições que cada um dos envolvidos no processo trazem  para dentro da organização, sendo que esses pressupostos influenciarão diretamente no estilo gerencial ou de liderança. De acordo Shein apud Edela (1978): “O clima gerencial é determinado primeiro pelos pressupostos sobre a natureza do homem, prevalentes na organização...
O clima organizacional também reflete a história dos tipos de pessoas que a organização atrai, dos seus processos de trabalho, das modalidades de comunicação e também reflete a história de quem exerce a autoridade dentro do sistema. Davis (Edela, 1978), como outro referencial fixou-se mais no clima organizacional e compreendeu que este é resultado, em sua totalidade, da própria cultura, tradições e métodos de ação de cada organização. Para ele, cada novo empregado espera ter o apoio da empresa e atender seus desejos econômicos, sociais e emocionais. Através da percepção que tiver este funcionário produzirá uma ou outra imagem do clima da organização em sua mente. As empresas atraem ou mantêm pessoas que se ajustam ou não em seus padrões de comportamento, que por muitas vezes são perpetuados através da história da organização.
Pode-se concluir, ainda, que o clima organizacional é o reflexo das motivações comportamentos e relações estabelecidas entre os agentes organizacionais além de ser um fator que influencia estas mesmas variáveis.
Súsi M. Barcelos e Lima, Adriana Gaffrée Burns Albano



*Tenha uma linda tarde com ótimos momentos!

Beijo com carinho.

Ana Fonsecka